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Dupla chilena Sánchez e Vargas tenta retomada na carreira na Copa América

Alexis Sánchez comemora o seu gol na partida contra o Equador - Rodolfo Buhrer/Reuters
Alexis Sánchez comemora o seu gol na partida contra o Equador Imagem: Rodolfo Buhrer/Reuters

Diego Salgado, José Edgar de Matos e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

27/06/2019 12h00

Na busca do tricampeonato da Copa América, o Chile conta com uma dupla de ataque que coloca medo nos adversários. Alexis Sánchez e Eduardo Vargas balançaram as redes dos rivais em quatro oportunidades na primeira fase da competição. Por isso, não é de se estranhar que a Colômbia, oponente de amanhã, às 20h, na Arena Corinthians, já estude uma maneira de pará-los. No entanto, até pouco antes de a bola rolar no torneio continental, a imagem da dupla não era essa.

Apesar de ser um dos jogadores mais renomados do futebol chileno, Sánchez estava longe de viver um bom momento. Na última temporada, pelo Manchester United, da Inglaterra, por causa de lesões, ele participou de 27 partidas, sendo apenas 13 como titular. No total tinha marcado somente dois gols. Tal rendimento fazia até com que muitos achassem improvável a convocação para a Copa América.

O atacante, de 30 anos, preferiu integrar a equipe chilena a ficar na Europa para tentar recuperar condicionamento físico nas férias. Até agora, a performance tem sido positiva, com gols nos jogos contra Japão e Equador, além de uma assistência.

"Por seis semanas eu me senti pior do que nunca. No primeiro tempo contra o Japão, eu lutei quando me senti sufocado, mas na segunda etapa eu estava mais relaxado e joguei com mais liberdade", contou Sanchéz, que quebrou um jejum de cinco meses sem marcar gols no jogo contra o Japão - antes ele tinha feito um na partida com o Arsenal, no dia 25 de janeiro.

Quem também viu a Copa América como uma maneira para recuperar seu espaço foi Eduardo Vargas. O atacante, que já defendeu o Grêmio, está no Tigres do México desde o começo de 2017. Lá, é considerado peça importante no elenco, tanto que disputou 48 jogos e marcou 17 gols na jornada de 2018/2019. Ainda, assim, ele perdeu força no mercado internacional e não era convocado para defender a seleção nacional desde março do ano passado.

Também em alta no torneio, Vargas, de 29 anos, já havia se destacado ao marcar um gol na vitória por 2 a 1 no amistoso contra o Haiti. Na estreia na competição, diante do Japão, anotou mais dois.