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Colômbia foge de pressão, lamenta saída de Ospina e terá mudanças

Seleção dirigida pelo português Carlos Queiroz soma duas vitórias nos dois primeiros jogos da Copa América - REUTERS/Ueslei Marcelino
Seleção dirigida pelo português Carlos Queiroz soma duas vitórias nos dois primeiros jogos da Copa América Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino

Gabriel Carneiro

Do UOL, em Salvador

22/06/2019 20h06

Dona de 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas da Copa América, em que venceu Argentina e Qatar, a seleção colombiana terá mudanças para enfrentar o Paraguai amanhã, às 16h, na Arena Fonte Nova. O técnico Carlos Queiroz não confirmou suas opções, mas uma alteração é certa: o goleiro David Ospina foi liberado da delegação e viajou à Colômbia por motivos pessoais. Ele não tem data para retornar ao Brasil.

"Estamos com nossos corações e orações para David e sua família. Estamos mais unidos e com mais responsabilidades juntos. Temos que cuidar deste caso com respeito e silêncio e em breve ele estará conosco", afirmou o técnico português. O motivo da ausência de Ospina é o estado de saúde de seu pai, Hernán Ospina. Camilo Vargas, do Deportivo Cali, e Alvaro Montero, do Tolima, são os outros goleiros da seleção.

Mesmo sem Ospina, Carlos Queiroz espera colocar em campo o melhor à disposição: "Estamos muito distantes de onde sonhamos e queremos estar. Há muitas coisas para crescer e melhorar no time, mas estamos melhores do que uns dias atrás. É possível que amanhã façamos um rodízio, mas penso em colocar a melhor equipe para jogar contra o Paraguai. Temos que fazer um jogo com muita competência, estar ligados e seguir melhorando."

O técnico português disse que Falcao Garcia participou normalmente do treino da Colômbia hoje, no Barradão, e que não tem preocupações com os jogadores pendurados com dois cartões amarelos porque isso já se espera em um torneio como a Copa América. Apesar das duas vitórias nos dois primeiros jogos, Queiroz afasta a possibilidade de que a seleção colombiana desponte como favorita ao título.

"Para nós não há pressão alguma. Isso é recorrente, não é algo com que não estejamos acostumados. Favoritos no futebol são eleitos por teóricos, em função do histórico, resultado ou o que representam no cenário mundial. É importante para Brasil e Argentina, que historicamente carregam o favoritismo. Mas cada partida será desempenhada no gramado. São os jogadores que entram em campo. No fim, que Deus nos ajude a ser os melhores da partida."