Pelé apresenta "evolução satisfatória" e deve receber alta em breve
Um dia após a realização de uma cirurgia para retirada de cálculo renal no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Pelé apresenta "evolução satisfatória no pós-operatório, sem intercorrências" e "encontra-se clinicamente bem". É o que diz o novo boletim médico divulgado hoje à tarde sobre o estado de saúde do "Rei do Futebol" e assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra, e Gustavo Caserta Lemos, urologista.
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Pelé já está no quarto, mas ainda não há data definida para alta hospitalar, o que deve ocorrer nos primeiros dias desta semana. O ex-jogador já está hospitalizado há 11 dias, entre Brasil e Europa.
O "Rei do Futebol" sentiu febre após participar de um evento comercial em Paris, na França, no último dia 3, e teve diagnosticada uma infecção urinária. Ele realizou tratamento para controlar a infecção no Hospital Americano, nos arredores de Paris, e cinco dias depois teve alta. Após desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi encaminhado ao Albert Einstein para dar sequência ao tratamento, que envolvia a remoção do cálculo renal, o que ocorreu ontem.
Pelé disse por meio de nota na segunda-feira (dia 8) que havia sofrido uma "severa infecção urinária que requisitou assistência médica e cirúrgica emergencialmente". Há cinco anos, Pelé passou pelo mesmo procedimento e teve alta após 48 horas. No entanto, dez dias depois, ele voltou a ser internado por causa de uma nova infecção urinária que teve complicações e demandou 15 dias hospitalizado. A reincidência não é um fator de risco, e sim o fato de ele ser paciente de rim único - um deles foi retirado ainda na década de 1970, após uma joelhada quando ele era jogador do Cosmos, nos Estados Unidos.
Foi a sexta cirurgia de Pelé em sete anos. Ele já teve problemas na coluna (2015), duas vezes no quadril (2012 e 2016), além do quadro de infecção em 2014 e 2019.
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