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Campeão em 2017, Fernandinho acompanha o Grêmio da China e revela saudade

Fernandinho comemora gol do Grêmio na final da Libertadores de 2017 - Lucas Uebel/Grêmio
Fernandinho comemora gol do Grêmio na final da Libertadores de 2017 Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Do UOL, em Porto Alegre

06/03/2019 15h04

Fernandinho marcou sua passagem pelo Grêmio com gol na final da Libertadores de 2017. Campeão com o Tricolor, hoje o jogador de 33 anos que defende o Chongging Lifan, da China, ainda acompanha a equipe e se diz com saudade. 

"É óbvio que se sente saudade. É impossível não sentir saudade de momentos em que fomos felizes, onde crescemos. O Grêmio me fez crescer muito, aprendi demais com a cidade, clube, companheiros, amigos que fiz no no grupo. É impossível não sentir saudade. Matamos um pouco falando com amigos, e vendo alguns jogos. É muito difícil ver o pessoal nas férias, mas sempre tentamos. Eu tenho contrato aqui ainda, pretendo ficar mais um pouco, e o futuro a Deus pertence. Procuro viver o hoje da melhor forma e entrego o futuro nas mãos de Deus, quem sabe um dia volte", disse via assessoria de imprensa. 

Fernandinho defendeu o Grêmio entre 2014 e 2017, deixando o clube para empréstimos ao Hellas Verona e ao Flamengo no início da passagem por Porto Alegre. 

A pedido de Renato Gaúcho, ficou para a temporada 2017 e foi importante. Disputou 59 jogos, marcou 12 gols e contribuiu diretamente para a conquista da competição continental. 

"Analisando o Grêmio hoje, é óbvio que há uma grande expectativa pelo elenco que tem. E principalmente pela base mantida. Em um grande clube, com uma história linda, quando se formam grandes grupos como este, e consegue manter a base durante algum tempo, alguns anos, é óbvio que esta equipe tem a possibilidade e gera expectativa grande", disse. "Meu melhor momento foi ser campeão com um grande clube como é o Grêmio, fazendo parte de uma linda história, sem dúvida, um momento especial na carreira de qualquer atleta. Fui privilegiado de viver aquele momento com a camisa do Grêmio. Vivi momentos bons, ruins no início, mas esses momentos me ensinaram que não é como começa, mas como termina, que importa. Ninguém lembra do início, o que fica marcado é o final. E assim Deus permitiu terminar meu primeiro ciclo no Grêmio. Se terá outro, só Deus sabe", completou. 

Indo para segunda temporada na China, o jogador se diz totalmente adaptado e projeta uma temporada melhor em 2019. No primeiro ano por lá foram 28 jogos com seis gols.  

"Depois da Libertadores, eu recebi uma proposta do time que faço parte hoje. Aceitei. Tive dificuldade de sair do Grêmio, do grupo que fazia parte que era excepcional. Os jogadores que chegaram são privilegiados como eu fui", contou. "Meu primeiro ano aqui foi muito bom, adaptação bacana, agradeço a Deus por isso. Agora vou para meu segundo ano e quero ajudar ainda mais a minha equipe, podendo alcançar objetivos maiores para agradar a todos e fazer nossa parte da melhor forma. Temos um bom grupo, um bom time, uma comissão técnica com nível altíssimo. A expectativa é bacana para atingirmos voos maiores. 2018 foi muito bom, aprendemos muitas coisas, a adaptação foi boa, e 2019 creio que será ainda melhor. Colheremos bons frutos do ano passado", projetou.

O Grêmio estreia pela Libertadores nesta quarta-feira contra o Rosario Central, na Argentina. 

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