Fla lida com obsessão por título, mas teme novo fracasso na Libertadores
Não é de hoje que o Flamengo nutre verdadeira obsessão pelo bicampeonato da Libertadores. E, quanto maior o investimento, mais pressão clube e torcedores depositam na campanha. Em 2019, o Rubro-negro disputa a competição pelo terceiro ano consecutivo com o sonho vivo, mas com o temor - ainda que velado - por um novo fracasso.
O único título do Flamengo na Libertadores foi em 1981. Desde então, quase 40 anos se passaram e o desejo por uma nova conquista só aumentou. O problema é que a trajetória recente do Rubro-negro na principal competição do continente ficou marcada por vexames. E apenas imaginar uma nova eliminação precoce já dá calafrios nos torcedores.
No ano passado, queda nas oitavas de final para o Cruzeiro, com uma derrota por 2 a 0, em casa, logo na partida de ida. Cair para um time tradicional até não configuraria um vexame, o problema é que o Flamengo jamais esteve perto da vaga nas duas partidas e a atuação no Maracanã foi uma das piores dos últimos anos.
Em 2017, o time foi eliminado ainda na primeira fase sem somar pontos fora de casa. Para piorar, foi derrotado pelo San Lorenzo-ARG no último lance do jogo. Uma queda com requintes de crueldade e que colocou ainda mais pressão no clube.
Para se ter uma ideia, a melhor campanha recente do Flamengo na Libertadores foi em 2010, quando saiu nas quartas de final. Em 2014 e 2012, o Rubro-negro também foi eliminado na primeira fase. Em 2008, perdeu por 3 a 0 para o América-MEX, no Maracanã, e caiu nas oitavas depois de ter vencido a primeira partida por 4 a 2.
Em 2007, derrota para o Defensor-URU por 3 a 0 na partida de ida e vitória por 2 a 0 no Maracanã. Mais uma eliminação nas oitavas. Em 2002, uma péssima campanha e eliminação ainda na primeira fase.
As lembranças são doloridas, mas a obsessão continua. É com o sonho do título e depois de um investimento de mais de R$ 100 milhões na formação do elenco que o Rubro-negro iniciará mais uma trajetória na Libertadores. Com o passar do tempo, saberemos se 2019 será inesquecível ou apenas mais um ano para colocar na incômoda lista.
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