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Seleção tem um novo Daniel Alves. Dessa vez, na base e fã de Thiago Silva

Daniel Alves, zagueiro do sub-17 do Palmeiras  - Divulgação/Palmeiras
Daniel Alves, zagueiro do sub-17 do Palmeiras Imagem: Divulgação/Palmeiras

Karla Torralba

Do UOL, em São Paulo

07/02/2019 12h00

A seleção brasileira sub-17, que vai disputar o Campeonato Sul-Americano em março, no Peru, tem um nome famoso entre os convocados: Daniel Alves. Dessa vez, no entanto, não se trata de um lateral, mas de um zagueiro. A semelhança com o homônimo fica só no registro. 

Assim como o lateral, o Daniel Alves zagueiro também é Daniel Alves da Silva. Mas esse joga pelo lado esquerdo da zaga e tem como ídolo Thiago Silva, do PSG. "Eu gosto muito dele. Pelo estilo de jogo, pela entrega que ele coloca em campo, o jeito que ele defende, quando ele joga ofensivamente. Eu tento treinar igual a ele. Meu sonho é jogar no PSG", contou ao UOL

A mãe do zagueiro sonha em ver o filho jogando pela TV. Sempre que o veterano Daniel Alves aparecia jogando e tinha o nome falado por um narrador ou jornalista, Maria lembrava do filho. "Minha mãe sempre dizia sobre repórter falando meu nome, sempre achava bonito. Quando eu era pequeno, uns 10 anos, eu escrevi uma cartinha para ela, falando que um dia ela ia me ver jogando pela TV. Eu sempre quis ser jogador", disse. 

Daniel Alves é formado na base do Grêmio Novorizontino e foi emprestado há um mês ao Palmeiras, onde ficará até 2020. 

O primeiro passo para chegar perto da carreira do ídolo veio com a convocação para a seleção. Foi de forma inesperada, segundo ele. "Eu não esperava, mas foi muita felicidade, muita alegria que nem sei o que explicar. Eu mandei mensagem para meu pai, porque ele e meu irmão sempre falaram que um dia eu seria convocado para a seleção. Meu pai falou para eu me manter com os pés no chão, para eu manter a humildade que as coisas acontecem naturalmente".

Daniel também respondeu o que falaria ao ídolo Thiago Silva se tivesse a chance de encontrá-lo pessoalmente: "como ele fez para chegar até lá". 

A responsabilidade com a amarelinha é grande, mas o zagueiro não se sente pressionado. "É algo que eu queria mesmo. Quero defender a seleção brasileira. Vou vestir a camisa, não pode falhar", ressaltou. 

Na capital, jogando pelo Palmeiras, o jogador ainda está se ajustando à rotina na cidade grande, longe da família. "Já fiz amigos aqui. Eu sou acostumado a ficar longe de casa, mas dá saudade. Minha mãe sempre chora quando eu vou para casa. Aqui em São Paulo prefiro não sair, cidade grande é mais perigoso", disse ele sobre viver em São Paulo.