Área de operação de buscas por Sala é reduzida, diz TV inglesa

O espaço em que as equipes de busca procuram pelo atacante Emiliano Sala e o piloto do avião que o levava para Cardiff, David Ibbotson, foi diminuído para uma área de quatro milhas náuticas quadradas, isto é, 13,7 km². Este território está 38,6 km ao norte da ilha de Guersney, no Canal da Mancha. A informação foi publicada neste sábado (2) pela emissora inglesa Sky Sports.
O trabalho de procura será feito por uma equipe da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, na sigla em inglês), órgão do governo inglês, em conjunto com duas embarcações de uma empresa particular, que usará sonares especializados e um equipamento robótico para explorar o fundo do mar. Esta empresa foi contratada pela família de Sala, que conseguiu o dinheiro a partir de uma campanha de financiamento coletivo na internet.
A procura será feita entre 60 e 120 metros de profundidade. Dentro desta área, está um local chamado Hurd Deep, um vale submarino onde foram despejadas munições depois das duas grandes guerras. As buscas, previstas para durar vários dias, começarão na madrugada deste domingo (3), partindo de Guernsey.
O governo inglês anunciou a retomada da procura depois que uma almofada, suspeita de pertencer ao avião que transportava o jogador, foi encontrada em praia perto de Surtainville, na península de Cotentin, na região da Normandia, no noroeste da França.
"Nós percorreremos linhas em um padrão quadriculado, mais ou menos quando aparamos a grama, que fazemos para termos certeza de que tudo está cortado, então faremos para ter 100% de certeza que todo o relevo oceânico seja vasculhado", explicou David Mearns, especialista em buscas por destroços contratado pela família de Sala, em entrevista à Sky Sports.
"Assim que localizarmos o avião, então partimos para a próxima fase, que é identificá-lo visualmente com um veículo robótico. Isto servirá para definir e identificar os destroços", completou. Depois disso, a equipe particular irá deixar o trabalho e o repassará à AAIB.
"Se fosse durante o verão, isto seria mais fácil, mas há muitos complicadores", afirmou Mearns. "Não quero dar falsas esperanças às pessoas, nunca há uma garantia durante buscas, particularmente neste local, onde os destroços podem se mover. Hoje mais cedo, nós vimos sete traineiras francesas naquela área com redes de pesca. Esperamos que elas não tenham causado muitos distúrbios e temos uma grande chance de acharmos".
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