Gareca diz "não ter conhecimento" de plano terrorista de Pablo Escobar

A declaração de John Vairo Velásquez, ex-sicário do narcotraficante Pablo Escobar, de que a vida de Ricardo Gareca esteve em risco deixou até o próprio treinador surpreso. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (10), o treinador da seleção do Peru afirmou não ter conhecimento sobre o desejo sombrio de Escobar.
“Bom, não tenho respostas para isso. Não tenho o que falar da Colômbia, passei anos sensacionais de minha vida lá. Essas notícias saem depois de 25 anos, e eu não tinha nem tenho nenhum conhecimento sobre”, respondeu Gareca quando questionado sobre a história.
O argentino Gareca, treinador da seleção do Peru e com passagem como comandante do Palmeiras, atuou como jogador profissional entre 1978 e 1994. Mas foi entre 1985 e 1989, quando defendeu o América de Cali, da Colômbia, que sua vida esteve em perigo.
Segundo John Jairo Velásquez, antigo sicário de Pablo Escobar, o narcotraficante colombiano pensou em assassinar Gareca e outros jogadores do América de Cali, que tinha envolvimento com narcotraficantes rivais de Escobar, mas o “amor” de Escobar pelo futebol fez com que Gareca passasse ileso.
“Chegaram a cogitar colocar uma bomba no carro dele (Gareca) e de outros jogadores do América de Cali, já que o Cartel de Cali colocou uma bomba no carro da família de Pablo”, afirmou Velásquez, em entrevista ao jornal peruano El Popular.
Amante declarado de futebol, Pablo Escobar tinha forte ligação com o Atlético Nacional, de Medellín, primeiro clube colombiano a conquistar a Copa Libertadores, em 1989. O título foi polêmico, com diversas alegações de que Escobar teria influenciado de forma externa a vitória do Atlético, com supostas ameaças e subornos aos árbitros.
Gareca comanda a seleção peruana no amistoso contra o Chile, na próxima sexta-feira (12), realizado no estádio Hard Rock, em Miami, nos Estados Unidos da América.
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