Cavalo árabe citado por Renato Gaúcho é "pai das raças" e expert em deserto

Renato Gaúcho usou uma comparação com o cavalo árabe para dizer que o Grêmio brigaria pelo título do Campeonato Brasileiro e da Libertadores. O animal é conhecido por sua resistência e força em disputas longas, diferentemente da tradicional expressão "cavalo paraguaio", aquele que sempre começa bem, mas perde o fôlego no meio do caminho.
"O cavalo árabe é um cavalo puro, de origem pura do deserto. Ele é um cavalo de sangue fino, que é o pessoal procura, sem ser fruto de cruzamentos", explicou o médico veterinário Thiago Haidar, campeão paulista de enduro equestre e treinador de cavalos de corrida.
A fala de Renato ganha respaldo na história do cavalo árabe. Originário do Oriente Médio no século 16 antes de Cristo, o animal é considerado o "pai de todas as raças" e é capaz de percorrer longas distâncias. Antes do enduro equestre ser criado, havia provas de quase 600km de distância, que duravam mais de uma semana em meio ao deserto.
"Ele se diferencia dos outros pela resistência. É um cavalo que tem a capacidade de resistir a longos períodos, independentemente do clima. É um maratonista. Tem fibras musculares e metabólicas capacitadas para superar grandes durações", prossegue Haidar.
Em outras palavras, citar o cavalo árabe seria como dizer o tradicional "devagar e sempre". O animal não é muito rápido, mas aguenta longas maratonas. Trazendo para o futebol, o Grêmio ainda não disparou no Campeonato Brasileiro, mas segue na cola dos líderes - está a três pontos do Palmeiras, primeiro colocado. Na Libertadores, se classificou para a semifinal ao golear o Atlético Tucuman.
O próximo compromisso do Grêmio será neste sábado (6). Dentro de casa, a equipe de Renato Gaúcho receberá o Bahia, podendo entrar de vez na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para as 21h (de Brasília).
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