Com renovação arrastada, Adilson cai fisicamente e vira reserva no Atlético

A situação contratual de Adilson no Atlético-MG se tornou uma novela. Embora haja um encontro entre o diretor de futebol Alexandre Gallo e o agente Cristiano Manica marcado para esta semana, o jogador segue com o futuro indefinido. O fator extracampo e a condição física tiraram o volante de campo na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, no último domingo (23).

Sem um desfecho nas tratativas para a renovação do contrato, que se iniciaram em maio passado, o meio-campista de 31 anos se tornou reserva da equipe de Thiago Larghi.

Este é um dos fatores para que o atleta tenha ficado entre os suplentes no jogo, ocorrido no Maracanã. A situação deve se manter caso não haja um desfecho nos próximos dias.

Gallo aguarda Cristiano Manica nesta semana em Belo Horizonte para conversar sobre uma nova proposta de extensão do vínculo. O atual compromisso do volante se encerra em fevereiro de 2019. A diretoria está disposta a ampliar o tempo do acordo por pelo menos dois anos. Adilson e estafe querem um vínculo mais longo, pelo menos até o fim de 2021. Os salários, por outro lado, já estão definidos e agradam às duas partes.

Ainda sem um acordo entre as partes, Adilson deve seguir no banco até o fim das tratativas. Zé Welison, seu substituto imediato, também tem agradado à comissão técnica de Thiago Larhi e pode permanecer entre os prediletos do comandante.

Não é só o problema contratual que fez de Adilson reserva da equipe. Há outro fator crucial para esta mudança. Recuperado de lesão na panturrilha esquerda, o jogador, que se ausentou dos gramados por nove rodadas do Brasileirão, ainda não atingiu o físico ideal. O jogador faz trabalho específico com preparadores do clube para recuperar a forma.