Presidente do Santos pede que vice renuncie: "deixa a gente trabalhar"
A cinco dias da votação que decidirá o futuro da presidência do Santos, José Carlos Peres voltou a criticar o desafeto Orlando Rollo, vice que assumirá o comando do clube caso a maioria dos sócios vote pelo sim no próximo sábado (29), em assembleia na Vila Belmiro. Em longa entrevista ao Bandsports, o atual mandatário mandou um recado ao 'adversário' e pediu que ele renuncie ao cargo.
“Pede renúncia para o bem do Santos. Deixa a gente trabalhar. Você nunca participou de nada. Quem foi ao mercado financeiro pedir dinheiros para pagar entulhos da gestão passada fui eu. Faça seu papel e sua chance vai chegar um dia, mas não com esse comportamento”, disse.
Assim como vem fazendo nas últimas semanas, José Carlos Peres voltou a pedir apoio aos sócios e mais uma vez criticou o fato de a votação acontecer apenas na cidade de Santos, e não na capital paulista.
“Eu dependo do sócio, sócio tem que votar e às vezes não sabem o que acontece. Tem que votar, sim ou não, mas tem que votar. E tirar urnas de São Paulo é criminoso. É questão de bom senso. São 14 mil em São Paulo e 8 mil em Santos. Sócio tem que sair do sofá e votar não ao impeachment por um Santos novo”, acrescentou.
“O Estatuto diz que votação do impedimento tem que ser em Santos, mas não fala que é proibido ser em outro lugar. Há oito processos pedindo urnas em São Paulo. É uma eleição. É Peres contra Rollo, é uma competição, não adianta falar que não existe”, contestou.
O atual presidente ainda fez promessas por um Santos melhor e lamentou as ameaças de morte que ele e sua família receberam nos últimos dias.
“Se a gente passar do sábado, o torcedor de São Paulo descer e a gente continuar, vamos fazer o que seguramos. Reestruturação completa, não feita pelo presidente, mas feita pelos quatro blocos profissionais. Cada um fará sua reforma e Santos terá o tamanho dele”, afirmou.
“Santos deveria estar nas manchetes esportivas e não nas policiais. Tentamos arrumar o clube e querem me tirar. Ninguém fica tranquilo, eu e minha família fomos ameaçados de morte. Pessoas ligadas a mim também”, completou.
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