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Dirigente apoia oposição e acaba exonerado por Bandeira no Flamengo

Eduardo Bandeira de Mello exonerou Roberto Magalhães Diniz no Flamengo - Thiago Ribeiro/AGIF
Eduardo Bandeira de Mello exonerou Roberto Magalhães Diniz no Flamengo Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

11/08/2018 15h14

Os bastidores do Flamengo fervilham por conta da eleição presidencial de dezembro. Depois da saída de alguns vice-presidentes - Cláudio Pracownik, de Administração e Finanças, foi o último - e diretores remunerados, o vice de Patrimônio Histórico foi exonerado pelo mandatário Eduardo Bandeira de Mello.

Roberto Magalhães Diniz é integrante do grupo FAT (Flamengo Acima de Tudo), que declarou apoio ao candidato Rodolfo Landim, opositor do grupo da situação, o SóFLA (Sócios Pelo Flamengo). Mesmo com o posicionamento político definido, o ex-VP não esteve no evento que marcou o lançamento da nova Chapa Verde, realizado na última quinta-feira (9).

A posição do grupo, no entanto, foi o suficiente para que Diniz fosse exonerado do cargo. Com o crescimento da disputa eleitoral nos bastidores, a tendência é a de que outros integrantes da atual gestão e que não apoiam a continuidade através de Ricardo Lomba - atual vice de futebol - deixem as pastas ou tenham o mesmo destino de Roberto Diniz.

O vice-presidente geral, Maurício Gomes de Mattos, também é do grupo FAT. Porém, ele foi eleito junto com Bandeira de Mello no final de 2015 e não pode ser exonerado. O dirigente é mais um que está com a chapa de Rodolfo Landim.

Daniel Rosenblatt foi o escolhido para substituir Diniz na vice-presidência de Patrimônio Histórico.