Ex-Boca é indiciado por associação ao tráfico com filho de Pablo Escobar

Um juiz federal argentino processou a viúva e o filho do traficante Pablo Escobar e o ex-jogador da seleção colombiana Mauricio Serna em um suposto caso de lavagem de dinheiro em investigação.
O magistrado Néstor Barral ordenou embargos de 30 milhões de pesos (US$ 1,20 milhão) sobre os bens do ex-meia, de María Isabel Santos Caballero, viúva de Pablo Escobar, e Juan Sebastián Marroquín Santos, filho de Escobar.
A investigação aponta para um "núcleo de lavagem de dinheiro" orquestrado pelo colombiano José Bayron Piedrahita Ceballos, cujo "representante e ponto de contato central" na Argentina é o empresário Mateo Corvo Dolcet, já acusado.
Segundo o processo, Piedrahita Ceballos ingressou no mercado financeiro argentino uma quantia milionária que pode ter sido "obtida por meio dos esquemas criminosos feitos desde a década de 1990".
De acordo com a procuradoria, existe documentação que comprova que Juan Sebastián Marroquín foi, junto à mãe, quem apresentou Piedrahita Ceballos como investidor dos projetos de Corvo Dolcet, que reconheceu uma comissão de 4,5% do total do investimento realizado a favor de mãe e filho.
Barral considera que a viúva e o filho de Escobar "efetuaram um aporte essencial para o cumprimento dos objetivos criminosos" de Piedrahita Ceballos e "estavam a par da imperante necessidade de Corvo Dolcet de obter investidores para financiar os seus projetos imobiliários".
A respeito de Serna, a sua intervenção foi, segundo o juiz, "indispensável para completar o circuito de lavagem", e "a partir de sua essencial contribuição" Piedrahita obteve o "acobertamento do seu dinheiro" através da troca dos bens que possuía na Argentina.
A resolução estabelece que uma das tantas formas usadas por Piedrahita Ceballos para injetar fundos nos projetos liderados por Corvo Dolcet foi mediante a compra de três imóveis que anteriormente tinham sido comprados por Serna.
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