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Inocentado, Platini cobra "decência" da Fifa para concorrer à presidência

Fabrice Coffrini/AFP
Imagem: Fabrice Coffrini/AFP

Do UOL, em São Paulo

26/05/2018 10h25

Nessa sexta-feira (25), o Ministério Público da Suíça declarou que Michel Platini é inocente da acusação de ter recebido 1,8 milhão de euros indevidamente por uma assessoria prestada a Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, em fevereiro de 2011. Agora, o francês contesta a punição imposta pela entidade e pede que ela tenha a "decência" de retirá-la para que ele possa voltar a concorrer à presidência.

Questionado sobre o período em que ficou suspenso, Platini acusou a Fifa de ter tentado impedir sua chegada à presidência da entidade.

"Foi muito difícil. A Fifa só agiu para me matar na mídia. Eu peguei pena total. Mas quando minha sentença foi reduzida por órgãos esportivos de oito anos de suspensão de qualquer atividade relacionada ao futebol para anos, depois quatro anos, e nenhuma corrupção foi estabelecida contra mim, as pessoas entenderam: tudo foi feito para me afastar da presidência da Fifa. As pessoas viram a maquinação. Mas todos os meus parentes sabiam disso. Nos meus amigos, minha família, ninguém me julgou. Mas então, finalmente, a verdade aparece", disse Platini, em entrevista à agência de notícias "AFP".

O francês prometeu ir à justiça caso a suspensão não seja retirada para que ele possa concorrer à presidência da Fifa na próxima eleição.

"Mais seriamente, espero que a Fifa tenha a coragem e a decência de levantar minha suspensão, já que a justiça estabeleceu que não há pagamento injusto. Caso contrário, meu estafe irá lançar todos os procedimentos necessários para quebrar a suspensão da Fifa. A novela continuará", afirmou.