Nascido em 2001, filho de Alex Mineiro treina no Atlético-PR

Nenhum Natal foi mais feliz para o torcedor atleticano que o de 2001. Naquela temporada, contando com um Alex Mineiro inspirado, o Furacão varreu o Brasil e se consagrou campeão brasileiro pela primeira vez na história – o maior título do clube até hoje. Na mesma época, Alex Mineiro aprontava não só em campo. Se o título é lembrado eternamente pelos rubro-negros, 2001 também deixou outra lembrança eterna para o atacante, que agora já pensa em repetir seus passos no Atlético Paranaense.
“Michael, nasceu em 2001, foi fora do meu primeiro casamento”, conta com risos marotos o atacante, hoje residente em Belo Horizonte, “É de Fortaleza. Na realidade eu recebi a notícia em 2002 ou 03, depois que ele nasceu, que a mãe dele mandou uma carta pro clube, para fazer o DNA. A gente não sabia, eu não tinha certeza se era o pai.” E era.
Alex teve uma passagem apagada pelo Ceará em 2000, antes de retornar ao Cruzeiro e despertar o interesse do Atlético, para onde foi após uma troca de jogadores. Mal sabia como aqueles dias iriam afetar sua vida. Primeiro, pelo salto na carreira. “Eu acho que eu fui importante, estava no momento certo, no time certo e na hora certa, fiz o meu trabalho bem feito, não só em 2001, mas nas outras passagens no clube. Todos me adoram lá não só pelo título, mas pelo que eu represento ao passar por quatro, cinco temporadas. Eu tenho um carinho muito grande pelo clube, sei da admiração que os torcedores tem por mim, especialmente pelo título. É a uma marca que fica pra sempre”, relembra.
Enquanto decolava, Michael era gerado em Fortaleza. A paternidade fora do casamento custou um divórcio à Alex – que já está em outro casamento e não teve relação duradoura com a mãe de Michael. Mas é muito próximo do filho de 17 anos – que, ressalta, se chama “Maicol”, como na pronúncia em inglês. Foi ele quem o levou para o Atlético, após o garoto começar no futebol italiano, onde a mãe vive com o atual marido.
“Tem potencial, é centroavante, canhoto, bate bem na bola também com a outra perna. A gente sabe que a concorrência é grande dentro do mercado do futebol. Vamos torcer, ver se vai dar certo. Tá num grande clube, que forma grandes jogadores, tem estrutura para que o jogador possa mostrar o melhor, vamos ver se acontece”, projeta, sabendo do peso que Michael vai carregar se seguir carreira no Furacão: “Eu acho que é um peso um pouco sim, mas acho que ele pode suportar. Ele tem talento, a oportunidade parecer no momento certo e se Deus quiser ele vai longe.”
Alex Mineiro rodou por Palmeiras, Grêmio, México e Japão e, apesar de reconhecido por outras torcidas, é mesmo no Atlético que tem seu porto seguro. Fala frequentemente com os colegas daquele time campeão nacional e volta e meia aparece em Curitiba. “De vez em quando vou lá, tenho ligação com o presidente (Mario Petraglia), a gente se fala quando vou ao CT, meu filho está lá, tendo a oportunidade de fazer história.”
A amizade com o também artilheiro Kléber, dupla que conduziu o Furacão naquele 2001, persiste. “O Kléber eu falei com ele no sábado, ele me ligou, batemos um papo, ele tá bem no Maranhão, trabalhando no Moto Club. Kléber tá sempre com a gente. A gente conversa com todo mundo, tem um grupo dos campeões de 2001, sempre trocando ideia no Whatsapp. Ficou mais fácil de encontrar a rapaziada com a internet.”
Além de Michael, Alex tem outros três filhos: duas meninas e mais um garotinho, do atual casamento, que ainda é muito novinho para se projetar na bola. “Muito cedo pra ver se vai dar jogador. Mas gosta, que jogar bola até meia noite, uma da manhã”, se diverte.
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