Grêmio se alivia sem zebra, mas rechaça dever cumprido: "Queremos o título"
O Grêmio passou pela semifinal do Mundial de Clubes, evitou corneta dos colorados e botou os sul-americanos na final outra vez. Agora pode enfrentar o Real Madrid (que enfrenta o Al Jazira) na final. Mas engana-se quem acha que o Tricolor já está de ‘sangue doce’ e com o sentimento de que o dever foi cumprido. De que agora o que vier contra o time espanhol será lucro. O discurso na delegação é foco no título.
A vaga na final foi obtida em um jogo tenso diante do Pachuca-MEX. O gol da classificação saiu dos pés de Everton, aos 5 minutos do primeiro tempo da prorrogação.
“Independente de quem vier, e muita gente está achando que o Grêmio já cumpriu papel e o que vier é lucro... Não penso assim. Sou campeão mundial e continuo trabalhando meu grupo para buscarmos o bicampeonato do clube. Aqui não há esse pensamento de que já fizemos tudo”, disse Renato Gaúcho.
O Grêmio eliminou um fardo gigantesco ao vencer o Pachuca e fugir de um histórico que nasceu com o Internacional, em 2010, e pegou Atlético-MG e Atlético Nacional-COL em 2013 e 2016. Agora, a cabeça já pensa na decisão.
“O Real Madrid é uma potencial do futebol mundial, tem orçamento em torno de sete vezes maior que o Grêmio. O Grêmio tem tradição, força e muitas glórias. Vamos jogar com o Real Madrid, se for, e o futebol permite que nem sempre o melhor vença. O Grêmio está acostumado a jogar decisões, se for o Real Madrid vamos respeitar e estudar bem”, comentou Odorico Roman, vice de futebol.
Entre os jogadores já há conjecturas sobre uma final entre sul-americanos e europeus.
“Se vem o Real a gente entra om um pouco menos de pressão, mas temos o sonho de ser o campeões do mundo sim. No futebol tudo pode acontecer e são 90 minutos. Numa noite feliz podemos ganhar”, afirmou Marcelo Grohe. “A gente pensa, são grandes estrelas, mas temos que estar focados porque qualquer erro pode ser fatal. Vamos assistir ao jogo deles para entrarmos bem preparados”, declarou Everton.
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