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Fifa não fez mais do que obrigação, analisam blogueiros sobre Mundiais

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

27/10/2017 14h46

O Conselho da Fifa reconheceu nesta sexta-feira (27) os campeões intercontinentais de clubes a partir de 1960 como campeões mundiais. A decisão, contudo, não foi “mais do que obrigação” da entidade máxima do futebol, na visão dos blogueiros do UOL Esporte.

Para Juca Kfouri, a Fifa fez apenas o óbvio, “porque brincadeira tem hora”. Já Julio Gomes destacou a necessidade brasileira de “chancelas oficialescas”. Por último, Menon ressaltou que a Fifa é “uma entidade corrupta, política e sem seriedade”.

Confira as opiniões dos blogueiros:

JUCA KFOURI

Ao reconhecer os campeões intercontinentais como campeões mundiais, a Fifa não fez nada mais que sua obrigação, como bem disse Zico, que a conquistou pelo Flamengo em 1981, como Pelé em 1962/63, como Renato Gaúcho, em 1983, como o São Paulo de Raí e Cerezo, em 1992/93. Ao nem tocar nas Taças Rio de 1951 e 1952 a Fifa fez apenas o óbvio, porque brincadeira tem hora.

JULIO GOMES

A Fifa reconheceu que os campeões intercontinentais entre 1960 e 2004 eram, de fato, campeões mundiais. E sabem o que este fato merece? Desprezo. E não comemoração. Aqui no Brasil, temos uma incrível necessidade de chancelas oficialescas.

Eu diria, inclusive, que a Copa Intercontinental disputada até o fim do século passado era muito mais Mundial do que o que veio depois. Não por uma questão de formato nem de nomes. Mas uma questão de contexto do futebol. Até a lei Bosman, a União Europeia e o advento da Champions League moderna, os times europeus não eram tão fortes como hoje.

MENON

Se eu estivesse em uma discussão, nunca recorreria à FIFA para referendar meu ponto de vista (sobre Corinthians campeão em 2000). É uma entidade corrupta, política e sem seriedade.