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Presidente admite oscilação, mas avisa: "Corinthians não está morto"

Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, em coletiva no clube - Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians
Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, em coletiva no clube Imagem: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians

Do UOL, em São Paulo

26/10/2017 14h19

Com a diferença do Corinthians caindo para seis pontos em relação ao vice-líder do Campeonato Brasileiro, Roberto de Andrade admite a oscilação do time ao longo do torneio. No entanto, o dirigente exalta a vantagem construída e diz manter a fé na conquista do título.

"Acho que (o motivo da oscilação) é um pouco de tudo. Relaxamento natural é uma das evidências pelo primeiro turno que nós fizemos. Houve também na minha visão um relaxamento inconsciente de todos, e a oscilação em um campeonato grande também existe. Se você pegar outros campeonatos, o Corinthians também oscilou, talvez não na reta final. Mas está todo mundo bem consciente, treinando bastante. Concordo que o campeonato está aberto, mas não podemos esquecer que temos seis pontos. O Corinthians fazendo a parte dele dentro de campo tenho certeza que no domingo a conversa será outra por parte de todos", disse Roberto, em entrevista à "Fox Sports".

Quando questionado sobre a promoção do Palmeiras à vice-liderança, o presidente negou que o arquirrival aumente a pressão e afirmou que se preocupa também com outros clubes antes de reforçar sua fé no Corinthians.

"Logicamente é um rival dentro de campo, sempre difícil, mas eu não colocaria só o Palmeiras, tem o Santos, outros clubes que podem ultrapassar. Tudo pode acontecer. Agora, também acho que o Corinthians não está morto, está jogando. Nós também estamos ligados e estamos vivos", declarou.

Com a reta final do campeonato se aproximando, Roberto admitiu que se sente ansioso para que o desfecho seja positivo.

"A gente fica ansioso, não tem como não ficar. A gente sofre mais que todo mundo. Além de ser presidente do clube, sou corintiano. Corintiano já tem um grau normal, aí você coloca um pouco a mais por estar perto do grupo e ser presidente. Eu não jogo, posso ficar ansioso porque não atrapalha em nada", afirmou.