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Convênio Atlético-PR e Governo agiliza biometria, mas reclamações seguem

Emed (E) e Richa (C) celebram acordo por biometria, mas atleticanos ainda se queixam - Celepar
Emed (E) e Richa (C) celebram acordo por biometria, mas atleticanos ainda se queixam Imagem: Celepar

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

25/10/2017 17h32

O Atlético Paranaense assinou um convênio com o Governo do Estado do Paraná para usar o banco de dados da Celepar (Companhia de Tecnologia e Informação do Paraná) para facilitar o acesso de torcedores na Arena da Baixada através do cadastro biométrico. A Celepar já possui quase 8 milhões de pessoas cadastradas em seus sistemas, através de carteiras de motoristas ou documentos de identidades emitidos no Paraná. O Governador Beto Richa recebeu o presidente atleticano Luiz Sallim Emed para a celebração do convênio.

Desta forma, qualquer pessoa que já tiver feito registro biométrico via Governo do Paraná estará dispensada de fazer novo cadastro específico no Atlético, como vinha acontecendo nos jogos do clube, para torcedores atleticanos e também visitantes. Torcedores de outros estados, no entanto, seguirão com a obrigatoriedade. “As pessoas querem um ambiente de mais harmonia e alegria nos estádios, mas com segurança. Essa iniciativa é uma verdadeira demonstração da celeridade nos processos e parcerias com o setor público”, disse o presidente do Atlético.

Entretanto, apesar da desburocratização para a entrada que o convênio trará aos que forem a Arena, uma questão interna do clube segue com muitas reclamações por parte dos torcedores. Desde que implementou a biometria, o Atlético limitou o acesso de sócios ao estádio individualizando o uso das cadeiras. Sócios que possuíam mais de uma não podem levar convidados variados, tendo que indicar apenas um usuário fixo, o que gerou críticas e desassociações. Emed disse apenas que “o clube ainda está estudando uma solução para o caso”.

Desde que implementou a biometria, no clássico com o Coritiba em 10 de setembro, a média de público do clube caiu em cerca de 3 mil pessoas, de 17 para 14 mil pagantes, somados todos os jogos do Brasileirão na Arena da Baixada.