Após nova reunião com Lucas Lima, Santos já prefere apostar em "plano B"
A permanência de Lucas Lima no Santos em 2018 fica mais difícil a cada dia. O UOL Esporte apurou que o presidente Modesto Roma se reuniu com o camisa 10 no último sábado e saiu mais descrente em relação à renovação do atleta. Por isso, trabalha um “plano B” para o meio-campo.
Modesto Roma perguntou mais uma vez a Lucas Lima se ele já havia tomado uma decisão sobre a proposta feita pelo Santos em abril deste ano, quando a diretoria santista ofereceu um contrato de três anos, com salário de R$ 600 mil mensais e luvas. O armador tem contrato somente até o fim de dezembro deste ano.
Lucas Lima não trouxe nenhuma novidade ao dirigente. Ele disse que ainda segue analisando a proposta do Santos e reiterou que sua possível transferência ao Palmeiras é somente especulação. Na semana passada, o UOL Esporte publicou que o meia e seu estafe já sinalizaram ao clube paulistano que, se o jogador permanecer no Brasil, vai jogar pelo rival alviverde.
Sem confiança na permanência do atual camisa 10, Modesto Roma vai tentar a contratação de um “reforço de peso” para a posição hoje ocupada por Lucas Lima. Os meias Diego, do Flamengo, Damián Diáz, do Barcelona de Guayaquil, do Equador, e até Paulo Henrique Ganso, do Sevilla, da Espanha, estão na mira da diretoria santista para a próxima temporada.
O Santos monitora a situação do trio e tem Diego como preferido no momento. Em conversas de bastidores com os cariocas, a cúpula santista descobriu que "ex-Menino da Vila" seria uma negociação muita cara e longe da realidade do clube. Por conta disso, apostam que a fase ruim do jogador poderia render um “belo desconto” na compra dos direitos econômicos.
Diego, vale ressaltar, foi bem recebido pela torcida santista quando esteve na Vila Belmiro para defender o Flamengo neste ano. Diferentemente de Robinho, que é vaiado pelos torcedores por ter rejeitado o Santos para acertar com o Atlético-MG.
O Santos entende que, no Flamengo, Diego não tem mais a mesma força do início de passagem. A perda do pênalti contra o Cruzeiro, na final da Copa do Brasil, se soma às atuações abaixo da média do meia, que apesar disso segue sendo convocado pelo técnico Tite.
Damián Díaz, por sua vez, é argentino e acumula boas passagens por Boca Juniors e Universidad Católica-CHI, mas é ídolo da torcida do Barcelona-EQU, fato que dificulta a transferência. Ele já foi alvo do Santos em 2013, quando deixou o clube equatoriano para defender o Al-Wahda, do Oriente Médio.
O meia de 31 anos é o articulador das jogadas do Barcelona e mostrou habilidade e experiência nos confrontos contra o Santos – tanto para puxar os contra-ataques e servir aos atacantes de seu time como para esfriar o jogo. Neste caso, a diretoria santista já iniciou conversas com os agentes do jogador e também com os dirigentes do clube equatoriano para tentar fechar o negócio.
Paulo Henrique Ganso é a contratação considerada mais difícil para o setor. Pesa a favor a amizade do meia do Sevilla, da Espanha, com a atual diretoria e, principalmente, com Marcelo Teixeira, ex-presidente do clube paulista e que atualmente apoia Modesto Roma nas eleições santista.
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