Mano evita falar de futuro, mas não há quem queira ele fora do Cruzeiro
Dois dias após a conquista da Copa do Brasil, Mano Menezes não quis falar sobre futuro. O treinador aguarda a eleição no Cruzeiro para definir onde trabalhará em 2018. Se depender dos dois candidatos à presidência do clube, no entanto, ele não vai a lugar algum.
Na próxima segunda (2 de outubro) haverá o pleito que define o substituto de Gilvan de Pinho Tavares no cargo. Sérgio Santos Rodrigues e Wagner Pires de Sá são os postulantes ao comando cruzeiro. E ambos pretendem manter o atual comandante.
Mano Menezes tem contrato vigente na Toca da Raposa II até dezembro de 2017. Na última sexta, questionado sobre o assunto em entrevista coletiva, ele não quis falar sobre a próxima temporada por entender que o novo presidente pode não querer mantê-lo.
“Tudo que vai acontecer no Cruzeiro passa pela eleição do novo presidente que está prevista para semana que vem. Ela irá decidir os novos rumos, não podemos inverter a ordem das coisas. Tenho um contrato que vai até o final do ano. O novo presidente vai decidir os profissionais que ele quer trabalhar, seja no departamento de futebol ou dele pra baixo. É bom esperar. O que a gente gosta, como treinador, e valoriza muito, são as perspectivas de fazer todos esses resultado que podemos conquistar na vida”, comentou.
Wagner Pires de Sá, candidato da situação, não planeja fazer alterações na cúpula atual. Além de Mano, a ideia dele é manter o vice-presidente de futebol Bruno Vicintin e o executivo Klauss Câmara, responsáveis pela gestão do esporte no clube.
Logo após o título da Copa do Brasil, na noite da última quarta-feira (27), ainda no gramado do Mineirão, Wagner Pires de Sá disse a amigos que gostaria de contar com o treinador em sua gestão.
O candidato de situação não é o único que deseja renovar o vínculo do comandante. Sérgio Santos Rodrigues, da oposição, também gostaria de contar com o técnico. Ex-superintendente de futebol do clube, o empresário é admirador do trabalho de Mano Menezes. Eles estiveram juntos nas duas passagens do gaúcho pela Toca da Raposa II.
Em suas promessas de campanha, no entanto, ele evitou falar sobre o desejo de contar com o gaúcho por não saber qual seria a decisão da atual cúpula em relação ao técnico.
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