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Com contrato até dezembro, Mano aguarda eleições para falar sobre futuro

Mano Menezes orienta o Cruzeiro no jogo contra o Flamengo - Rafael Ribeiro/Light Press/Cruzeiro
Mano Menezes orienta o Cruzeiro no jogo contra o Flamengo Imagem: Rafael Ribeiro/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

29/09/2017 17h10

Mano Menezes nunca esteve tão em alta no Cruzeiro. Depois de afastar o time da zona de rebaixamento por duas vezes, o treinador ganhou a chance de iniciar um trabalho desde o início da temporada na Toca da Raposa e não desapontou. Apesar do início de ano irregular, o treinador foi um dos destaques da equipe mineira na campanha histórica que levou o clube ao inédito pentacampeonato da Copa do Brasil e que agora segue ainda mais confiante para terminar o ano em alta. Mas o bom momento ainda não é garantia de sua permanência em Minas Gerais. Com contrato até dezembro, o comandante prefere aguardar um pouco para falar sobre seu futuro. O motivo é a eleição para presidente do Cruzeiro, que será realizada na próxima segunda-feira.

“Tudo que vai acontecer no Cruzeiro passa pela eleição do novo presidente que está prevista para semana que vem. Ela irá decidir os novos rumos, não podemos inverter a ordem das coisas. Tenho um contrato que vai até o final do ano. O novo presidente vai decidir os profissionais que ele quer trabalhar, seja no departamento de futebol ou dele pra baixo. É bom esperar. O que a gente gosta, como treinador, e valoriza muito, são as perspectivas de fazer todos esses resultado que podemos conquistar na vida”, comentou o treinador.

A eleição que decidirá o futuro do Cruzeiro nos próximos três anos será realizada no ginásio do Barro Preto. De um lado, estará Wagner Antônio Pires de Sá, ex-presidente do Conselho Fiscal do clube e candidato apoiado pela situação. De outro, Sérgio Santos Rodrigues, advogado e ex-superintendente de futebol, disputa o cargo e conta com o apoio de Zezé Perrella, ex-presidente e atual senador que chegou a mostrar sua intenção em voltar à cadeira principal, mas que retirou sua candidatura depois de ter seu nome envolvido nos desdobramentos da operação Lava Jato.

“O Cruzeiro passou por dois anos difíceis, não foi à toa. Teve relação com os gastos do bicampeonato. É normal q isso aconteça. Conseguimos trazer jogadores neste ano, que o custo era baixo ou quase nada. A gente sabe que futebol precisa de investimento para ter resultados. Ainda mais contra esses times, como Flamengo e Palmeiras. Acho que isso é uma conversa mais pra frente”, acrescentou, Mano.