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Presidente do Barça celebra investigação ao PSG e diz que investirá na base

REUTERS/Albert Gea
Imagem: REUTERS/Albert Gea

Do UOL, em São Paulo

18/09/2017 18h58

Após uma pré-temporada conturbada que arranhou a imagem do Barcelona, o presidente Josep Maria Bartomeu comemorou a investigação da Uefa a respeito da ação do Paris Saint-Germain no último mercado de transferências. Em entrevista ao canal "TVE", o dirigente afirmou que investirá na base e também explicou porque o Barcelona não contratou Philippe Coutinho.

"Há clubes que trazem dinheiro de lugares que não são do futebol e o encarecem. Temos que investir mais em ‘La Masía’ e no futebol de base. Temos que ser fortes com a Fifa e a Uefa e que os clubes respeitem as regras. Estou feliz que investiguem o PSG, é um pedido dos clubes europeus", afirmou o dirigente.

Antes disso, Bartomeu explicou como foi a negociação com o Liverpool por Coutinho. "A quantidade que oferecemos não direi, mas pediram 200 milhões (R$ 747 milhões). Mas não daríamos nem 200 nem 150. Decidimos baixar o mercado tão encarecido. Nossa proposta era inferior a 100 milhões, com variáveis podiam chegar a 120 milhões", completou. 

O cartola ainda voltou a dizer que havia acreditado na palavra do pai de Neymar antes de o brasileiro se mudar para Paris. "Acho que tinham na cabeça para sair, mas nós acreditávamos na palavra de seu pai. Acredito que deveria ter sido honesto e dizer que queria ir porque não estava satisfeito. Como Cesc (Fábregas) ou Pedro. Ele e seu pai olharam por seu interesse e eu pelo do Barcelona", completou.

O craque brasileiro deixou o Barcelona no último dia 3 de agosto, após o Paris Saint-Germain pagar 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) exigidos pela multa rescisória do contrato entre Neymar e o clube catalão. No dia 1º de setembro, no entanto, a Câmara de Investigação do Órgão de Controle Financeiro da Uefa anunciou que foi aberta uma investigação sobre o time francês por conta das contratações feitas na janela de transferências. A entidade verificará se as ações respeitam o fair play financeiro.