Atlético-MG espera o sim de 260 conselheiros para ter um dia histórico
Nesta segunda-feira, 18 de setembro de 2017, o Atlético-MG espera fazer história. Não dentro de campo, não com gols, mas com votos. A diretoria executiva apresentou ao conselho deliberativo o projeto de construção de um estádio com recursos próprios. Grande parte desse valor depende da venda de 50,1% de um shopping na região Centro-Sul de Belo Horizonte, por R$ 250 milhões.
Convocados pelo presidente do conselho deliberativo, Rodolfo Gropen, os conselheiros do Atlético vão ter mais de 12 horas (das 8h30 até 21h) para comparecerem à sede administrativa do clube, no bairro de Lourdes, ao lado do shopping em questão, para quem votem a favor ou contra o projeto apresentado.
Para que o dia se torne histórico para o Galo e o clube seja capaz de partir para construção do seu estádio com recursos próprios, é preciso que pelo menos 260 conselheiros votem sim. Ao todo, são 390 conselheiros com direito a voto.
“É só mais uma etapa, talvez a mais importante, porque a etapa do Conselho vai decidir se vai continuar com o projeto. Muda a história do clube. O estádio da maneira como apresentamos, com muita transparência, com 95% de adesão do Conselho. A gente tem que pedir que os conselheiros amanhã a partir das 8h30 estejam presentes, porque um assunto desse ninguém pode fugir. Tem que chegar, se dedicar. Esse projeto não é de uma pessoa, é de todos os conselheiros, de toda a diretoria. Espero que o quórum amanhã seja suficiente para a gente debater e aprovar”, disse o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, em entrevista à rádio Itatiaia.
Como levantar um estádio com recursos próprios
Após fazer um projeto, o Atlético consultou algumas construtoras em busca de orçamento. Inicialmente a obra seria para um estádio com mais de 50 mil lugares, shopping e um centro de convenções. O orçamento bateu em R$ 600 milhões. Foi preciso refazer o projeto dentro de um valor estipulado pela diretoria.
Assim, o shopping e o centro de convenções não serão construídos neste primeiro momento. A capacidade do estádio foi reduzida para 41,8 mil lugares, assim com as vagas de estacionamento. O novo orçamento foi de R$ 410 milhões, que o clube pretende levantar com a venda de parte do Diamond Mall, negociação dos naming rights (já acertados com a MRV) e venda de 4,7 mil cadeiras cativas, por R$ 25 mil cada. Além de pagar pelo nome do estádio, MRV doou o terreno para o clube mineiro.
Para garantir que a obra não fique mais cara do foi orçada, o Atlético vai fechar um contrato com Preço Máximo Garantido (PMG). Assim, o clube garante o valor limite para ser gasto na obra. Caso o valor fique acima dos R$ 410 milhões acordados, esse acréscimo será garantido pela construtora.
Outra garantia que o clube vai tomar é a contratação de um seguro. Caso aconteça algum problema com a empreiteira que fora escolhida para construir o estádio, a conclusão da obra seria garantida por esse seguro.
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