Corinthians admite ainda não ter pago Oswaldo; ex-auxiliar aciona a Justiça
Demitido em dezembro depois de apenas nove partidas no comando do Corinthians, o treinador Oswaldo de Oliveira ainda não recebeu a rescisão a que tem direito no clube. As dívidas, confirmadas pelo diretor jurídico Luiz Alberto Bussab à reportagem, atingem não apenas Oswaldo, mas os demais membros demitidos de sua comissão.
Em função dessa pendência, um dos integrantes do estafe de Oswaldo, o auxiliar Luiz Alberto da Silva, acionou o Corinthians na justiça trabalhista. Um processo foi aberto nesta quinta-feira contra os corintianos por conta dos valores em aberto. Como pagamento de rescisão, o treinador deveria receber o equivalente a dois meses de salário - o contrato assinado com ele era válido até dezembro de 2017. Oswaldo, porém, não chegou a ingressar com nenhuma ação.
"Ainda não fomos notificados, mas tenho certeza que faremos um acordo com o Oswaldo e sua equipe", explicou Bussab.
Além de Luiz Alberto e do próprio treinador, a comissão de Oswaldo teve demitidos o preparador físico Ricardo Henriques e o analista de desempenho Thiago Largh.
Credor do Corinthians, Oswaldo de Oliveira não voltou a trabalhar nesta temporada depois da passagem frustrante pelo Parque São Jorge. O roteiro com ele repete as saídas de Tite, em 2013, e Mano Menezes, em 2014, que demoraram meses para receber todo o montante a que tinham direito. No caso de Tite, premiações. Já no caso de Mano, direitos de imagem.
Em nove partidas no Corinthians, Oswaldo teve duas vitórias, quatro empates e três derrotas, insuficiente para conseguir vaga na Copa Libertadores desse ano. Foi a terceira passagem do treinador pelo clube. Na primeira, absolutamente vitoriosa, ele faturou o Campeonato Paulista, o Campeonato Brasileiro e o Mundial de Clubes.
A reportagem tentou contato com Luiz Alberto e sua advogada, mas não obteve sucesso.
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