Tensão na cal: pênaltis viram rotina perigosa do São Paulo no Brasileirão
A briga do São Paulo para escapar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro tem elementos dramáticos. Viradas heroicas nos últimos minutos, tropeços contra rivais diretos, gols perdidos, erros defensivos e momentos de tensão provocados por um alto número de pênaltis, contra e a favor. O Tricolor encara, em média aproximada, uma penalidade a cada duas partidas na Série A.
Foram cinco marcações favoráveis e cinco contrárias em 21 rodadas. No último domingo, o empate em 1 a 1 com o Avaí se definiu justamente por dois pênaltis marcados pelo árbitro Leandro Vuaden. Os catarinenses saíram na frente com Júnior Dutra, após Edimar derrubar Willians na área, enquanto Hernanes deixou tudo igual, em cobrança gerada por toque de mão de Pedro Castro.
As únicas vezes em que o Tricolor passou imune em lances do tipo foram nas vitórias sobre Palmeiras (2x0) e Cruzeiro (3x2), ambas no Morumbi pelo Brasileirão. Renan era o goleiro nos dois jogos. No primeiro, o chute de Jean foi para fora. No segundo, Sassá acertou a trave. Além de Júnior Dutra, do Avaí, marcaram de pênalti sobre o São Paulo o lateral-esquerdo Carleto, do Coritiba (derrota por 2 a 1) e o meia Jadson, do Corinthians (derrota por 3 a 2).
Na soma de pênaltis cometidos e recebidos, o São Paulo só perde para o Atlético-MG. São dez dos paulistas contra 13 do Galo, que sofreram seis e fizeram outras sete penalidades. Os mineiros ainda têm um jogo a menos: enfrentam o Fluminense às 20h desta segunda-feira, no Maracanã, para encerrar a 21ª rodada do Brasileirão.
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