Confusão no jogo contra o Sport faz Palmeiras ser punido no STJD
Nesta sexta-feira (18), o Palmeiras foi punido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta de confrontos ocorridos antes e depois da partida contra o Sport. A torcida do clube não poderá comparecer em jogos como visitante por sete jogos, e a organizada não poderá comparecer a sete partidas como mandante com seus adereços.
A decisão do STJD revoltou o clube, que promete recorrer imediatamente da punição. A escolha foi classificada como um absurdo pelo fato de a briga ter acontecido fora do estádio. Membros das torcidas organizadas também se mostraram revoltados com a notícia, especialmente por afirmarem que foram vítimas de uma emboscada de torcedores do Sport, que teriam contado com a conivência das forças de seguranças locais.
O jurídico palmeirense ainda aponta que a decisão abre um precedente perigoso daqui para frente, uma vez que as brigas fora do estádio não podem ter os clubes como responsáveis.
"O nosso entendimento é de que houve um equívoco no julgamento do STJD. O clube não tem qualquer responsabilidade sobre o que acontece fora do estádio e, por isso, não cabe essa punição. O Departamento Jurídico do Palmeiras já está tomando as providências necessárias para cuidar desse caso. Tenho certeza de que o STJD vai rever essa incorreta decisão que pune o Palmeiras e seu torcedor", disse o presidente do Palmeiras Maurício Galiotte.
A partida contra o Sport foi disputada no dia 23/07, na Arena Pernambuco. Antes e depois da partida em questão, torcedores dos dois clubes entraram em confrontos na região do estádio.
Depois do jogo, 54 pessoas foram detidas, sendo a maioria composta por torcedores do time paulista. Um comunicado divulgado pela Arena Pernambuco explica que "palmeirenses e rubro-negros estavam brigando e promovendo arruaças enquanto saíam das dependências do estádio".
Segundo apurou o UOL Esporte, do total de 54 torcedores, apenas quatro eram do Sport, mas também havia torcedores do rival Santa Cruz envolvidos na confusão. Eles estavam misturados com os palmeirenses, vestidos com o uniforme da principal torcida organizada do clube.
A grande maioria, 52 torcedores, foi detida e liberada após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Enquadrados no artigo 41B do Estatuto do Torcedor - "promover tumulto, praticar ou incentivar a violência", considerado crime de menor potencial ofensivo -, eles foram soltos mediante o compromisso de se apresentar em audiência quando solicitados pela Justiça.
Os dois torcedores restantes eram menores e, portanto, não poderiam assinar um TCO. Eles foram enquadrados em crime semelhante, e liberados após assinar um Boletim de Ocorrência Circunstanciado, também se comprometendo a comparecer às instâncias judiciais quando intimados.
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