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Carille nega veto e diz: "fui chamado de louco por causa do Drogba"

Nelson Almeida/AFP
Imagem: Nelson Almeida/AFP

Do UOL, em São Paulo

17/08/2017 22h54

O técnico do Corinthians Fábio Carille foi o convidado do programa No Ar, do canal Esporte Interativo, nesta quinta (17) e explicou rumores de que teria vetado Didier Drogba no clube, época em que diz ter sido chamado de “louco”.

“Muitos falaram que eu barrei a contratação do Drogba, sendo que isso nem chegou até mim. Eu saía na rua e era cobrado pelo torcedor: ‘você é louco de não deixar o Drogba’. Mas não”, disse o treinador com relação à tentativa de contratação do jogador em janeiro de 2017, quando o atleta estava sem clube.

Drogba acabou recusando a proposta do Corinthians, que desistiu do negócio no final de janeiro. Na ocasião, o atacante veio a público explicar as razões de ter recusado o clube paulista.

Carille também falou que na época em que as notícias sobre Drogba começaram a pipocar na imprensa, acreditava mesmo na qualidade e evolução de Jô, um dos destaques do atual líder do Campeonato Brasileiro.

“Eu tinha certeza de que o Jô poderia da ruma resposta boa, porque ele começou a trabalhar ano passado. A minha única restrição em relação ao Drogba é que todo mundo estava lembrando dele com 32, 33 anos. Um cara que sempre dependeu da força, ia chegar com 39 anos. Era minha única preocupação”, explicou.

Elenco não mudou muito

“O Corinthians saiu na frente nessa questão de não mudar muito elenco, na pré-temporada a gente já definiu uma linha, e isso facilitou bastante. No Palmeiras, contratando e chegando jogadores, por mais qualidade que tenha, se não fizer essa engrenagem funcionar e jogar junto, fica difícil”.

Jogadores que chegaram

“Fui anunciado em 22 de dezembro, as coisas já estavam andando muito, só pedi para a diretoria que acelerasse a questão do Gabriel que não estava fechado. A gente precisava pelas características, um jogador marcador, iria encaixar como uma luva. Os únicos dois jogadores que pedi foram o Gabriel, que já estava bem adiantado, e o Jadson, que pedi para que o Corinthians entrasse na briga, porque eu tinha certeza de que a qualidade dele seria essencial no nosso grupo”.

Conversa com jogadores

“Algo que faço todo jogo, no intervalo eu pergunto: alguém tem alguma coisa para falar? O jogador muitas vezes te passa sinais. Se ali, você no nível do campo não consegue ter uma visão geral. Várias vezes pergunto se eles têm algo para falar. claro que a decisão final é minha, mas abro minha cabeça para tirar minha decisão. Jô, Fagner, Rodriguinho, Cássio e Balbuena são os que mais falam”.