Max será velado no Botafogo e família doará órgãos de ex-goleiro
Após ter a morte confirmada na última quarta-feira, o ex-goleiro do Botafogo Max será velado na sede do clube, em General Severiano, a partir das 11h desta sexta-feira. A família decidiu doar rins e fígado do ex-jogador, que segue os trâmites ainda no Hospital da Lagoa, onde veio a óbito.
Os órgãos já foram entregues ao Rio Transplantes, e a família de Max definiu que o enterro será também na sexta-feira, às 16h30, no Cemitério São João Baptista, em Botafogo..
O Botafogo reservou algumas homenagens a Max. Antes da partida contra o Atlético-MG, na última quarta-feira, o Nilton Santos cumpriu um minuto de silêncio, que foi transformado em um minuto de salva de palmas.
Além disso, Jefferson, que havia sido companheiro de Max na primeira passagem pelo Botafogo, em 2003, atuou com o nome do amigo na camisa. A torcida gritou bastante o nome do ex-goleiro antes do início da partida.
Max sofreu uma tentativa de assalto em junho e sofreu uma fratura na mão devido ao impacto da colisão entre seu carro e dos criminosos. Duas semanas depois, no entanto, ele acordou desorientado com muitas dores na cabeça.
Levado a um neurologista, foi internado no Hospital da Lagoa, onde ficou por 30 dias, sem ter seu caso solucionado. Inicialmente, os médicos desconfiavam que o edema cerebral havia sido causado na colisão.
A carreira
Maxlei dos Santos Luzia, o Max, foi revelado pela Portuguesa, da Ilha do Governador (RJ), em 1995. De lá, passou por clubes como Bangu, Friburguense e América até desembarcar no Botafogo, em 2002. No Alvinegro, ficou até 2008, tendo feito 85 jogos e sido titular na campanha do vice-campeonato da Série B, em 2003, e campeão carioca de 2006 e da Taça Guanabara de 2007, alternando momentos na reserva e entre os 11.
Na sequência da carreira, o goleiro se firmou por mais tempo no Vila Nova (GO), mas também passou Itumbiara, Joinville, Boa Esporte e Gama. Há três anos ele estava desempregado.
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