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Promessa do Náutico, atacante Erick acumula propostas da Série A e Europa

Erick recebeu proposta do Botafogo e sondagens de Portugal e Itália -  Léo Lemos/Náutico
Erick recebeu proposta do Botafogo e sondagens de Portugal e Itália Imagem: Léo Lemos/Náutico

Roberto Oliveira

Do UOL, em Recife

26/06/2017 12h26

Aos 19 anos, o atacante Erick vive ascensão meteórica na carreira. Promovido ao profissional do Náutico no início do ano, após se destacar na Copa São Paulo de Futebol Júnior, ele já é artilheiro do time e tratado como principal estrela do Timbu.

O “boom” na carreira do jogador chamou a atenção de clubes no Brasil e no exterior. Segundo apurou o UOL Esporte junto ao staff do jogador, ele acumula propostas e sondagens de clubes da Série A do futebol nacional e de dois países europeus, Portugal e Itália.

Uma das propostas por Erick foi do Botafogo, que tentou contratá-lo por empréstimo até o fim do ano, em acordo no qual enviaria aos Aflitos o zagueiro Renan Fonseca e pagaria cerca de R$ 500 mil. Diante do mau momento do Náutico, na lanterna da Série B e em crise financeira, o zagueiro do Glorioso não topou, no entanto.

Outra proposta pela jovem promessa do Timbu, que tem multa rescisória estipulada em pouco mais de R$ 12 milhões, foi do Braga, de Portugal. Além do clube lusitano, também segundo ouviu a reportagem de fontes ligadas ao jogador, agremiações italianas sondaram a situação de Erick.

O próprio staff do atleta reconhece, porém, que ele pode deixar o Náutico por um valor inferior aos R$ 12 mi - que seria um montante estipulado para estabelecer negociação num patamar elevado.

Em grave crise financeira, o Náutico tem enxugado a folha salarial, cortado custos no futebol e admite que não pode abrir mão de negociar o jogador caso chegue uma proposta convincente.

“A situação de Erick é a situação de todo bom jogador que estoura, ele é uma estrela. Existe interesse no jogador, muitos clubes estão cobiçando, tem se ouvido muita proposta, mas nada definitivo, existe [proposta] por empréstimo ou então que não interessam ao jogador nem ao clube. Como é um jogador diferenciado, interessa aos empresários, mas o Náutico também não se pode dar ao luxo de não querer vender, se aparecer proposta viável e que possa ser boa para todo mundo, garoto e clube, vamos deixar que ele siga seu caminho”, afirmou Ivan Brondi, presidente do Náutico, ao UOL Esporte.

Outra possibilidade que surgiu com força em relação à transação do jogador foi a compra da maior parte de seus direitos econômicos por um grupo de investimento, que o colocaria num clube de maior exposição no Brasil a fim de negociá-lo no futuro com o futebol europeu. Embora a Fifa proíba este tipo de investimento financeiro desde 2015, a manobra ainda é comum no mercado da bola.