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Em busca de reforços, São Paulo trata situação de Lugano sem pressa

Rubens Chiri / São Paulo
Imagem: Rubens Chiri / São Paulo

Do Lancepress!

31/05/2017 11h15

A partir desta quinta-feira, Diego Lugano inicia o seu último mês de contrato com o São Paulo. E não deve esperar uma definição tão cedo. Em meio à tentativa de reforçar e enxugar o elenco de Rogério Ceni para o segundo semestre, a diretoria já não tem tanta pressa em definir se fica ou não com o ídolo.

Os dirigentes se recusam a colocar o uruguaio como um assunto de segundo plano, até porque o técnico e os jogadores já o encheram de elogios recentemente. Mas o posicionamento é de que ainda há um mês para resolver a questão.

O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, sabe que seria importante definir o caso o quanto antes. Por isso, não está descartada a possibilidade de encaminhar um desfecho, positivo ou não, nos próximos dias. Mas, por enquanto, a diretoria trata de questões como a busca exatamente por um zagueiro (fez proposta para tirar Cleber, do Santos) e para contratar Fernando Bob, volante da Ponte Preta.

Além disso, a janela de transferências internacionais está prestes a abrir. Existe a expectativa de negociação do zagueiro Rodrigo Caio, que está na mira do futebol italiano (a Inter de Milão é a principal interessada), e na caça a reforços pedidos por Ceni, como um meia. Assuntos que também atrapalham o foco em Lugano.

Publicamente, Leco já se posicionou ao indicar que considera Lugano um jogador caro. Pode ser um recado ao atleta, que não pretende se aposentar. É fato que, se aceitar uma redução salarial, facilita a permanência no clube em que é ídolo.

O elenco, por sua vez, já faz votos para a permanência do jogador de 36 anos, que vem sendo decisivo nos bastidores em meio à turbulência que o São Paulo enfrentou recentemente com três eliminações em menos de um mês - em campo, também teve papel importante como titular na vitória sobre o Avaí, na semana passada, a primeira do time no Campeonato Brasileiro.

"O Lugano é importante para a instituição e para o grupo. É profissional, um grande trabalhador, que eu conhecia pela história e que conheci mais agora. Faz muito bem por sua liderança, pelo que representa, forma de trabalho. Brinco que, se eu chegar aos 36 igual ele, com fome de trabalhar e vencer, serei um cara realizado. A gente espera que tudo se resolva. É uma decisão muito da diretoria, não temos como influenciar, mas torcemos para que ele fique o maior tempo possível. Além de todos gostarmos dele, sabemos sua importância. Que a diretoria decida para ele ficar mais tempo conosco", opinou Rodrigo Caio.