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Cruzeiro repete prática usada com Marinho para lucrar com Neilton no futuro

Em 2016, Cruzeiro vendeu Marinho, mas ficou com 30% e lucrou com venda milionária - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Em 2016, Cruzeiro vendeu Marinho, mas ficou com 30% e lucrou com venda milionária Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

28/05/2017 04h00

Não é porque Neilton ficou de fora dos planos de Mano Menezes que o Cruzeiro pretende se desfazer totalmente do jogador. Apesar de não ter feito esforços para segurar o atacante, a agremiação manteve 20% dos direitos econômicos após concretizar sua ida para o Vitória. A intenção da cúpula celeste é lucrar com o jogador em uma eventual venda futura, assim como aconteceu recentemente com Marinho.

Indicado por Vanderlei Luxemburgo, Marinho chegou ao Cruzeiro em junho de 2015. Com a saída do treinador, porém, o atacante também perdeu espaço no time (marcou um gol em 12 jogos) e foi emprestado ao Vitória no início de 2016. Seis meses depois, a equipe baiana comprou 50% do jogador, mas o Cruzeiro permaneceu com 30%.

É com essa mesma estratégia que o clube preferiu não se desfazer por completo de Neilton. Antes da transferência, o Cruzeiro tinha 85% dos direitos do jogador. Além de receber uma compensação financeira por liberar o atleta, cujo contrato era válido até junho de 2018, o clube celeste ainda ficou com 20% do jogador e permaneceu em definitivo com o jovem Nickson, que estava emprestado ao time sub-20.

No fim do ano passado, a venda de Marinho para o Changchun Yatau, da China, se tornou a transferência mais cara de um jogador nordestino. Por ainda deter parte dos direitos econômicos do jogador, o Cruzeiro abocanhou 1,5 milhão de euros (R$4,8 milhões) dos 5 milhões (cerca de R$ 17 milhões), valor total da transferência.