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Diretor fala em 'golpe duro' no Fla e quer retorno à Libertadores em 2018

Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol do Flamengo, concedeu entrevista coletiva - Gilvan de Souza/ Flamengo
Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol do Flamengo, concedeu entrevista coletiva Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/05/2017 13h23

Depois do técnico Zé Ricardo e do presidente Eduardo Bandeira de Mello tentarem explicar mais um vexame do Flamengo na Copa Libertadores, o diretor Rodrigo Caetano se manifestou nesta sexta-feira (19) sobre o impacto trazido ao Rubro-negro para a sequência da temporada.

Caetano defendeu o trabalho no departamento de futebol, falou em avaliações constantes, mas o ponto principal foi o de reunir forças para retornar à Libertadores em 2018. Fato que só será possível com uma boa campanha no Campeonato Brasileiro e através de títulos na Copa do Brasil ou na Copa Sul-Americana.

“Foi um golpe duro demais. O nosso planejamento acontece desde o ano passado. A Libertadores começou quando terminamos o Campeonato Brasileiro na terceira posição. Nos planejamos, sabíamos que estávamos em um grupo dificílimo, mas chegamos com chances e dependíamos apenas de nós”, afirmou.

“Cabe lambermos as nossas feridas. Tivemos uma reunião importante e proveitosa. O Flamengo passa a ser avaliado de acordo com a reação que terá. Temos Brasileiro, Copa do Brasil... A obrigação é voltar à Libertadores. Virou uma obsessão e espero que tenha sido apenas adiada. A presença constante e obrigatória no maior torneio continental fará com que o Flamengo possa conquistá-la”, completou.

Como de hábito, Rodrigo Caetano evitou falar sobre as negociações em curso para reforçar o elenco e admitiu a pressão por resultados no Flamengo. Mais uma vez a necessidade de disputar a Copa Libertadores apareceu no discurso.

“É difícil administrar tudo isso. Há dez dias o elenco tinha bons valores, o trabalho estava no caminho, conquistamos um título invicto, que era um desejo do torcedor no Rio. No meio das decisões, tivemos jogos importantes. A grande derrota que tivemos no ano traz um julgamento interno. Pagamos um preço enorme por não pontuar nos três jogos fora de casa. Precisamos que essa cicatriz nos lembre que todo jogo é decisivo. Temos uma obrigação gigantesca de colocar o Flamengo na Libertadores”, encerrou.