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'Podemos escrever uma nova página na história', diz Aranha sobre final

Ale Cabral/AGIF
Imagem: Ale Cabral/AGIF

Do UOL, em São Paulo

24/04/2017 12h33

Aranha quer fazer parte de mais um momento histórico vestindo a camisa da Ponte Preta. Bicampeão do Campeonato Paulista do Interior, o goleiro afirmou nesta segunda-feira (24) em entrevista à ESPN Brasil que quer levantar mais uma taça com a camisa da equipe de Campinas, finalista do Campeonato Paulista contra o Corinthians.

“A história está sempre sendo escrita, agora podemos escrever uma nova página na história da Ponte”, afirmou o jogador. “Já tive por duas vezes oportunidades de levantar taça na Ponte. Buscar agora mais uma vez. O vice já está garantido. Temos que buscar e correr atrás. Gostaríamos muito de dar esse presente ao torcedor.”

O goleiro acredita que a Ponte Preta deve manter o padrão de jogo que deu certo contra Santos e Palmeiras nas quartas e semifinal do Campeonato Paulista. No entanto, preferiu não dar detalhes, já que o técnico Gilson Kleina tem evitado falar sobre o assunto para não dar dicas ao adversário na decisão. Para chegar bem nela, Aranah disse estar se poupando fisicamente.

“A gente tem mantido o trabalho, mas é lógico que quando você se aproxima de decisões eu procuro evitar o máximo de contato. O treino é importante sim, mas é preciso se preservar para o jogo. Não entro em divididas nos treinos e nem me doo tanto, para não ocorrer qualquer tipo de lesão”, declarou.

Goleiro minimiza declaração polêmica

Aranha também minimizou a polêmica criada pela declaração dada por ele após a partida no Allianz Parque, na zona mista. Irritado por uma pergunta sobre sua forma física, o goleiro disparou: “Eu tenho treinado. Tem jornalista que gosta de homem sarado, gosta que tire a camisa, mostre o abdômen. Respeito a opção sexual de cada repórter, mas estou tranquilo”.

Nesta segunda, ele se defendeu das críticas recebidas.

“Não sei a quem pedir desculpas nem por que, porque não ataquei ou ofendi ninguém. Confundiram com racismo. Nunca me intitulei porta voz da luta contra o racismo. Em entrevista, as vezes uma resposta que você diz em torno de tantas perguntas pode escapar algo errado e gera muita polêmica. Não discriminei, nem apontei ninguém, não fui preconceituoso... Acho que não vale nem a pena prosseguir num assunto banal como esse”, concluiu.