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Em boa fase, Hudson se diz fã de séries e lembra vida de "coringa" em campo

Hudson se tornou titular absoluto do Cruzeiro na atual temporada - Washington Alves/Cruzeiro
Hudson se tornou titular absoluto do Cruzeiro na atual temporada Imagem: Washington Alves/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

21/04/2017 04h00

Mesmo depois da recuperação de Henrique, capitão do Cruzeiro na ausência de Fábio, e a presença de Lucas Silva no elenco, Hudson se mantém entre os titulares de Mano Menezes. Contratado por empréstimo junto ao São Paulo, o jogador chegou à Toca da Raposa II sem muito alarde e ganhou o seu espaço calmamente, como um bom mineiro. Desconhecido por parte da torcida antes de chegar a Belo Horizonte, o meio-campista de 29 anos se apresenta.

O atleta pode ser definido como um apaixonado por séries. Ele troca facilmente festas e reuniões entre amigos por momentos à frente da televisão. A Netiflix, provedora global de filmes e séries de TV via streaming, é a fiel companheira. Fã de Breaking Bad, Prison Break e Suits, todas atrações norte-americanas, Hudson conta ao UOL Esporte o que gosta de fazer nos raros momentos de folga no Cruzeiro: "Nos meus tempos livres gosto muito de ficar em casa, ir a um bom restaurante e até mesmo a um cinema. Meu maior hobby acredito que seja ver filmes e séries", contou.

Tranquilo fora de campo, o jogador sempre demonstrou inquietação dentro dos gramados. Não é à toa que, antes de se tornar meio-campista, passou por outras posições. A decisão sobre a função só foi tomada aos 16 anos.

"Comecei a jogar aos seis anos. Aos oito [anos], já tinha na minha cabeça que era isso que queria para a minha vida. Agora, sobre a posição, já joguei de atacante, meia, zagueiro e lateral... Só no juvenil mesmo que me firmei como volante, porque antes alternava entre zagueiro e volante", comentou.

Natural de Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, Hudson conta ainda que é o primeiro a se profissionalizar em sua família, mesmo que o pai assegure ter feito mais gols que o Pelé nos campos de várzea.

"Meu pai jogou bola no amador e segundo ele fez mais gols que o Pelé (risos). Brincadeiras à parte, minha família sempre teve esse lado de jogar bola, mas não profissionalmente. Eu fui o primeiro na família que resolvi encarar isso como objetivo na vida desde muito cedo", declarou.