Fifa aciona Justiça dos EUA contra Del Nero, Marin e Teixeira, diz jornal
A Fifa realizou profunda investigação interna para apurar a contabilidade dos últimos anos. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a entidade acionou a Justiça dos EUA na tentativa de reaver US$ 5,3 milhões (R$ 16,7 milhões), que teriam sido captados por Marco Polo Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, que participaram da organização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
Desse montante, Ricardo Teixeira teria absorvido US$ 3,5 milhões (R$ 11 milhões); Del Nero teria ficado com US$ 1,67 mi (R$ 5,2 milhões). Marin responderia por US$ 114 mil (R$ 359 mil).
Del Nero e Teixeira foram membros do Comitê Executivo da Fifa. A publicação informa que os gastos dos dirigentes se referiam a verbas destinadas para viagens, hotéis e salários. Mas a entidade que regula o futebol considera que os valores consumidos pelos dois cartolas foram usados para outros fins.
"Ao longo dos anos, eles abusaram de suas posições para se enriquecer, enquanto causavam danos significativos para a Fifa", indicou o documento oficial da Fifa enviado às Justiça americana, conforme destacou O Estado de S. Paulo.
Marin está preso em regime domiciliar em Nova York. Ele deverá ser julgado pela Justiça dos EUA no próximo semestre.
Copa no Brasil gerou propinas a Blatter e Valcke, diz relatório
A Fifa detectou casos de corrupção envolvendo diretorias e representantes de gestões anteriores.
Então presidente da Fifa no período de escolha do Brasil como sede do Mundial de 2014, Joseph Blatter e seus dois escudeiros (Jerome Valcke e Markus Kattner) teriam recebido um total de US$ 80 milhões (R$ 284 milhões).
Conforme levantamento feito pela auditoria contratada pela Fifa (Quinn Emanuel), os valores envolvidos sugerem corrupção. Uma das evidências de esquema para recebimento de propinas é que Blatter e seus assistentes tinham contratos para receberem R$ 100 milhões em prêmios e bônus pela realização da Copa no Brasil.
O Mundial de 2014 foi realizado com recursos públicos e com isenção fiscal do governo brasileiro. O torneio gerou renda recorde à Fifa de R$ 18 bilhões.
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