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Nova diretoria da Mancha expulsa supostos envolvidos em morte de fundador

Do UOL, em São Paulo

28/03/2017 12h53

A nova diretoria da Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, anunciou a expulsão de 20 membros. De acordo com a nota oficial divulgada, alguns deles tinham envolvimento no assassinato de Moacir Bianchi, um dos fundadores da torcida organizada.

Entre os expulsos da torcida organizada está Anderson Nigro “Nando”, então presidente da Mancha Alvi Verde quando o assassinato ocorreu. A nova diretoria não informou se ele seria um dos supostos envolvidos no caso.

Nigri, no entanto, possui um álibi par ao momento do crime e, até o momento, não é considerado um suspeito no caso. O crime aconteceu à 1h18 do dia 2. Nigri ficou na organizada neste dia até 1h30, logo não estava no local do ataque, mas ele ainda é investigado. Em entrevista ao UOL Esporte, ele confirmou que o clima na reunião em que Bianchi participou era tenso e que houve bate-boca entre os diversos grupos que compõe a organizada.

A Polícia, porém, ainda não finalizou a investigação sobre o caso. As autoridades decretaram sigilo sobre o caso. No último dia 10, a Justiça de São Paulo pediu a prisão temporária de dois integrantes da Mancha Alvi Verde. Seus nomes, porém, não foram divulgados.

Bianchi foi assassinado no último dia 2 de março. O fundador da torcida organizada foi alvo de uma emboscada. Ao parar com seu carro no sinal vermelho, ele foi prensado por dois carros. Um homem saiu rapidamente do carro de trás e efetuou vários disparos contra Bianchi, que ainda tentou dar ré e acabou batendo num poste, com o carro desgovernado.

De acordo com fontes ligadas à investigação, um dos suspeitos já foi preso por outros crimes anteriormente e o outro não. Ambos participaram da reunião que aconteceu na sede da organizada, na zona oeste de São Paulo, horas antes do crime, e são membros ativos da agremiação. Os dois suspeitos discutiram asperamente com a vítima, que foi emboscada e assassinada depois do encontro.