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Cavadinha em Bruno, provocação ao Fla: 7 histórias de Loco Abreu e Botafogo

Fabio castro/Agif
Imagem: Fabio castro/Agif

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/03/2017 04h00

A bela relação entre Loco Abreu e Botafogo chegou ao fim em 2012, quando o jogador foi emprestado ao Figueirense. Os intensos dois anos no clube de General Severiano foram suficientes para que um amor incondicional fosse estabelecido entre as partes. Mas o que fez o uruguaio ter tamanha intimidade com o clube mesmo sem tanto tempo de casa?

A postura de Loco Abreu é fundamental. Foi herói do título do Carioca de 2010 após três vices para o Flamengo. Bateu de frente com jornalistas, sempre com entrevistas exaltando o Botafogo. Veja as melhores histórias do camisa 13 no Alvinegro.

Cavadinha no Flamengo de Bruno

O Botafogo sofreu com o Flamengo entre 2007 e 2009, quando por três vezes seguida perdeu a final do Carioca para o rival. Em 2010, novamente as equipes decidiram o Estadual. A primeira vez de Loco Abreu foi o suficiente para a taça parar em General Severiano. E com requintes de crueldade. O goleiro Bruno, que havia sido herói em edições anteriores, viu o uruguaio fazer o gol do título com a famosa cavadinha.


Escudo do Botafogo na ‘segunda pele’

Loco Abreu jamais escondeu que sentia a torcida do Botafogo carente de ídolos e títulos. Assim, foi fácil para o atacante virar ídolo no clube. Em setembro de 2010, nove meses após sua chegada ao clube, o uruguaio eternizou o escudo do Botafogo na ‘segunda pele’ uma camisa azul que acumula os principais troféus de sua vida e sempre usada por baixo do uniforme.


Campeão com o Uruguai da Copa América. E com bandeira do Botafogo

O Uruguai surpreendeu ao conquistar a Copa América de 2011, na Argentina. Muitos botafoguenses ignoraram o Brasil para torcer por Loco Abreu. Até camisa comemorativa foi feita pelo clube na época. O atacante percebeu a movimentação e não esqueceu do Alvinegro na comemoração do título: volta olímpica enrolado na bandeira do Botafogo.

Fred, Loco Abreu e o churrasco

Não é segredo que Fred e Loco Abreu têm personalidade forte e que gostam de ‘apitar’ o jogo. Em clássico disputado em fevereiro de 2011, o Botafogo venceu por 3 a 2 e o uruguaio deixou sua marca. Durante a partida, porém, ele se estressou com o então atacante do Fluminense e discutiram feio. Perguntado na saída do jogo, o camisa 13 foi irônico: “Ele me convidou para um churrasco na casa dele... e eu disse que não poderia ir, que o jogo acabava muito tarde. Ele não gostou por eu não ter aceitado o convite e perguntou: "Por que você não vai à minha casa"? Eu respondi: "Não posso, tenho quatro filhos, amanhã tem escola (risos)"”, se divertiu.

Relação conturbada com jornalistas

Formado em Jornalismo, Loco Abreu coleciona bate-bocas e causos com colegas de profissão. Foram vários. Em um deles, após um jogo em Minas Gerais, foi confundido por um repórter com Herrera, sua dupla de ataque: “Porra, Herrera?”. Em outro, corrigiu o profissional que errou nas contas sobre o tempo sem jogar a Libertadores. Até mesmo cobrou atenção de um periodista que não observava após fazer uma pergunta. A imprensa não tinha vida fácil com o camisa 13.

Briga com Oswaldo e saída do Botafogo

A chegada de Oswaldo de Oliveira representou o fim da passagem de Loco Abreu no Botafogo. Por mais que tivesse bons números, o atacante não estava na lista de prioridade do treinador, que o deixou frequentemente no banco. O uruguaio não gostou da situação e pediu para ser emprestado, queria jogar para seguir na seleção. O problema é que não conseguiu manter o bom rendimento fora do Alvinegro. Figueirense, Nacional-URU, Rosário Central-ARG, Aucas-EQU, Sol da América-PAR, Santa Tecla-SLV

Provocou Flamengo exaltando Botafogo já no Figueirense

Loco Abreu disputou apenas sete jogos com a camisa do Figueirense, primeiro time após deixar o Botafogo. Um deles foi contra o Flamengo, que venceu por 2 a 0. Os rubro-negros, claro, provocaram o atacante, que respondeu beijando o escudo do Alvinegro na ‘segunda pele’ além de fazer o símbolo da cavadinha.