"E se o Bruno fosse seu filho?", diz diretor do Boa sobre contratação
Roberto de Moraes, diretor do Boa Esporte, concedeu entrevista ao Fantástico para repercutir a contratação de Bruno. Condenado em primeira instância a mais de 22 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e cárcere privado no caso Eliza Samudio, o goleiro foi apresentado e se recusou a falar sobre o caso que o deixou detido por quase sete anos. Questionado pela reportagem sobre qual seria sua atitude se a vítima fosse sua filha, o cartola respondeu:
“O meu pensamento é o seguinte. E se o Bruno fosse seu filho?”, rebateu Roberto de Moraes. “A gente sabia da dificuldade. É um jogador de alto nível que estava aí no mercado para ser contratado”, completou.
Bruno foi condenado em 2013 por um júri popular, só que recorreu da decisão. O STF entendeu que ele estava em prisão preventiva sem “justa causa” e, por isso, o liberou para aguardar o julgamento em segunda instância em liberdade, o que permitiu o acordo com o Boa Esporte.
A reportagem do Fantástico mostrou que a contratação de Bruno dividiu a cidade de Varginha. Nas ruas, moradores, especialmente mulheres, se opuseram à chegada do goleiro. No estádio do clube, porém, a ampla maioria manifestou apoio.
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