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Hoje no Palmeiras, Jean relembra saída do SP: "no momento não servia mais"

Fernando Santos/Folhapress
Imagem: Fernando Santos/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

21/02/2017 13h40

Hoje atuando pelo Palmeiras, o lateral direito Jean relembrou, em entrevista ao "Esporte Interativo", como foi a saída do São Paulo, clube que defendeu das categorias de base até 2011. Apesar de dizer que não tem mágoas, ele não escondeu que esperava sair de outra forma do clube.

"É complicado de falar. Não quero falar de clube, quero falar de homem, de pessoas e questão de trabalho. Não quero sair do clube da forma que saí, eu praticamente não tive opção de escolha. Essa é a verdade, não escondo", disse.

"No momento não servia mais para o clube, mas eu acho que eu tinha uma certa história ali já. Era novo, tinha 23, 24 anos, mas tinha uma história, tinha ganhado título. Fiquei 10 anos praticamente no clube contando com a base. Poderia ter saído de outra forma", completou.

Após deixar o São Paulo, Jean transferiu-se para o Fluminense, clube com o qual conquistou o título brasileiro de 2012. Contratado pelo Palmeiras em 2016, ele deu prosseguimento à carreira com títulos ao conquistar mais um troféu nacional - ele também foi campeão brasileiro pelo São Paulo.

"Como sempre acredito que nada é por acaso, fui para o Fluminense e aí que minha carreira deslanchou de vez. Mas não saí com mágoa. Agradeço a oportunidade de ter vestido aquela camisa (do São Paulo) também, oportunidade muito grande e importante. Não fica mágoa, mas poderia ter saído de uma forma diferente do que saí, com certeza", afirmou.

Relação com Felipe Melo

Na mesma entrevista, Jean lembrou como foi a chegada de Felipe Melo ao elenco do Palmeiras nesta temporada. De acordo com o lateral, o novo reforço já está totalmente integrado e tem um ótimo comportamento com o restante dos jogadores.

"Ele é supertranquilo, nos treinos também respeita bastante os jogadores dentro de campo, e nos jogos ele realmente se transforma. No Palmeiras todo mundo é assim. Nos treinamentos respeitamos bastante um ao outro, procuramos não machucar ninguém. Firme, mas com cautela. Nos jogos tem que transformar", disse.

"O Felipe é elétrico, desse jeito na entrevista é o que ele é fora de campo, bem elétrico e bem comunicativo. Fala bastante, mas tem um coração muito bom, um cara que abraçamos legal e é ótimo de conviver" ,explicou.