Mancini já tem duas questões a resolver na Chape: goleiro e Martinuccio
Desde 23 de dezembro, quando foi apresentado oficialmente pela Chapecoense, Vagner Mancini vem tendo desafios no comando do clube. Desde a formação do elenco até escolha dos jogadores titulares, as decisões têm de ser as mais assertivas para o momento.
Passado o momento mais turbulento do início da temporada, o treinador agora lida com seus dois primeiros problemas dentro de campo.
O primeiro é a escolha do goleiro titular. Artur e Elias têm a confiança do treinador e jogaram uma partida e meia cada. Artur é um goleiro mais experiente, 35 anos e veio a pedido de Vagner. Elias é uma jovem promessa de 21 anos, destaque do Juventude no ano passado. Contra o Joinville, pela Primeira Liga, Elias brilhou e já caiu nas graças da torcida. Artur, por sua vez, participou do jogo contra o Inter de Lages e foi muito cobrado pela torcida por ter falhado no gol.
“A bola desviou no João Pedro, mas era uma bola defensável, nós sabemos disso, mas a dúvida reside em não aceitar o erro e punir um atleta que vinha fazendo um bom jogo. Tenho que analisar quem está melhor no momento e teremos que ser inteligentes para não tomar uma decisão errada”, comentou Mancini sobre o lance do gol.
O treinador ainda tem dúvidas sobre quem irá escalar e conversará com os dois.
“Eu tenho uma equipe de trabalho onde todos são ouvidos. Lógico que a decisão será sempre minha, se eu optar por um ou outro, a decisão será do Vagner. Talvez eu possa dar alguns jogos a mais para os dois, sempre é uma decisão tomada em cima da coerência, analisando parte técnica, emocional e experiência. Os dois podem ajudar a Chape e termos que utilizar os dois na temporada.”
O treinador não descartou proporcionar sequência maior de jogos a ambos os goleiros antes de escolher o titular da posição, mas enfatizou que a decisão será tomada em breve.
A segunda situação que o treinador terá de lidar é a do meia Martinuccio. O jogador foi uma aposta da Chapecoense em 2016, principalmente da antiga diretoria. O atleta sofre com lesões seguidas e não teve uma sequência de jogos no Brasil que o permitisse apresentar o mesmo futebol que apresentou em 2011 pelo Peñarol, quando chegou à final da Libertadores.
“A situação do atleta é condizente com o que tenho visto nos treinos. Ele é um remanescente e pelo que vejo nos treinos eu não posso ser injusto. A intensidade de jogo dos outros atletas está bem mais alta, por isso optamos por outros atletas. Posso levar 20 ou 21 atletas, não posso priorizar um atleta que todo mundo gosta se eu vejo dentro de campo está abaixo dos outros. Isso serve para todos os atletas. Ele sofreu muito com lesões, não teve sequência grande de jogos desde que veio para o Brasil”, afirmou.
Desde 2011, Martinuccio jogou apenas 74 partidas - por Fluminense, Cruzeiro, Villareal, Coritiba e Chapecoense. No clube catarinense, participou de 11 jogos em 2016 e marcou 1 gol.
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