Pato recusou China há um ano, e fez Corinthians deixar de ganhar R$ 37 mi
Atualizado às 11h54
Antes de acertar transferência para Tianjin Quanjian nesta segunda-feira (30), Alexandre Pato disse não à China. Foi em janeiro do ano passado. Se tivesse aceitado jogar no futebol do país asiático naquela ocasião, o atacante teria livrado o Corinthians de um prejuízo de R$ 36,9 milhões.
Alexandre Pato acertou contrato de três anos com o Tianjin, em uma transação de 18 milhões de euros (R$ 60 milhões). Mas quando recusou a proposta do Tianjin Quanjian, o mesmo clube que fez proposta por ele agora, a qual foi aceita pelo atacante, Pato levou os dirigentes do Corinthians à loucura. Na ocasião, o clube paulista via no interesse chinês uma chance de amenizar os prejuízos que teve com a contratação do atleta.
O Corinthians, então, emprestou o atacante para o Chelsea. Seis meses depois, aceitou vendê-lo para o Villarreal-ESP. Dono de 60% dos direitos econômicos, o clube paulista embolsou R$ 10,8 milhões por 50% dos direitos, mantendo 10% - com isso, o clube receberá aproximadamente R$ 6 milhões.
Ao receber a quantia, o Corinthians conseguiu abater muito pouco do que já havia desembolsado entre 2013 e 2016, incluindo o valor da contratação corrigido pela inflação, os salários pagos. No total, o clube deixou de ganhar R$ 61,9 milhões. Com a venda para o time chinês concretizada, a perda chegou a R$ 55,9 milhões.
Quando contratou Pato, o Corinthians pagou 15 milhões de euros (R$ 40,5 milhões na cotação da época) - o valor corrigido pela inflação (índice IPC-A), até julho de 2016, é de R$ 52,7 milhões.
A diretoria alvinegra ainda gastou R$ 26,5 milhões em salário, contando R$ 800 mil mensais quando ele defendia o Corinthians e R$ 400 mil na época em que o jogador atuava pelo São Paulo (todos os valores foram corrigidos pela inflação). O Chelsea, no primeiro semestre de 2016, foi o responsável pelo seus vencimentos.
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