Amistoso mostra possível novo Fla e apostas de técnico em 'esquecidos'
A derrota para o Vila Nova por 2 a 1 esteve longe de perturbar o torcedor rubro-negro por se tratar de um amistoso preparatório. O resultado foi ruim, mas a apresentação - apesar da falta de ritmo - deu indícios de um possível novo Flamengo através de algumas mudanças em relação ao que se viu no ano passado. O “modo 2016” estava ligado, porém, com diferenças.
Ainda sem contar com Conca e Romulo, Zé Ricardo manteve Márcio Araújo na proteção ao sistema defensivo e apostou no “esquecido” Mancuello como uma espécie de ponta pelo lado direito. O argentino se movimentou constantemente, assim como os demais jogadores do meio de campo, algo que deixou de acontecer muitas vezes em 2016.
Trocar passes e rodar o time para tirá-lo do modelo “engessado” aparentemente foi uma solução encontrada pelo treinador para driblar a falta de profundidade pelos lados do campo. A sensação de que falta uma peça ao elenco capaz de decidir pelas pontas e encontrar o gol continua. Enquanto isso, Mancuello fará a função e tem a confiança da comissão técnica para que encontre o melhor futebol por ali.“Foi uma primeira experiência e existe o período de adaptação. Ele é extremamente inteligente e participativo. Serão dadas oportunidades. Pelo tempo de adaptação e inteligência, acho que consegue fazer a função. Tem coisa boa para sair com o Mancuello mais próximo ao Diego. Também não abrirei mão de trabalhar com jogadores de outras características para criar versatilidade e outra maneira de atuar”, explicou Zé Ricardo.
Ainda sem ritmo de jogo, o Flamengo sofreu com os espaços entre o meio de campo e a dupla de zaga formada por Rafael Vaz e Réver. Em uma das falhas, Wallyson fez o primeiro dos dois golaços que marcou no amistoso. É algo normal em uma primeira apresentação, mas que precisa ser corrigido, pois mostra uma equipe que pode enfrentar problemas nos contra-ataques.
Por último, Zé Ricardo deixou a impressão de que pretende apostar em outros jogadores, principalmente os formados na base. O volante Ronaldo e o meia Adryan são alguns deles. Rodinei, Leandro Damião e o peruano Trauco também apareceram bem no segundo tempo de um Flamengo inteiramente modificado.
“Tiramos lições, mas certamente precisamos fazer ajustes. A evolução é necessária. Sobre o Adryan, é um atleta do Flamengo e terá oportunidades na medida do possível. Será bastante útil”, encerrou o técnico.
No próximo sábado (28), o Rubro-negro estreia no Campeonato Carioca. A primeira partida oficial da temporada será contra o Boavista, às 19h30 (de Brasília), na Arena das Dunas, em Natal.
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