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Paulão vira exemplo e Renato defende 'reforços de Série B' no Grêmio

Renato Gaúcho indicou Paulão ao Grêmio em 2010 e lembrou passagem - Marinho Saldanha/UOL Esporte
Renato Gaúcho indicou Paulão ao Grêmio em 2010 e lembrou passagem Imagem: Marinho Saldanha/UOL Esporte

Do UOL, em Porto Alegre

21/01/2017 04h00

Paulão pode estar em baixa no Internacional, com possibilidade de deixar o clube, mas serviu de exemplo para Renato Gaúcho defender as contratações do Grêmio neste ano. O treinador lembrou a chegada do zagueiro a Porto Alegre, em 2010, ao falar dos reforços recentes.

Léo Moura, Leonardo, Michel e Jael geraram desconfiança em setores da torcida. Mesmo que dois deles tenham sido campeões em suas divisões.

“O Paulão e outros que vieram em 2010 chegaram da Segunda Divisão e mostraram valor. Respeito essas pessoas (que contestam as contratações), mas elas não sabem a situação do clube. Eu queria o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar. Mas não dá”, disse sorrindo.

Paulão foi indicado por Renato em 2010 e chegou ao Grêmio em agosto, emprestado pelo então Grêmio Prudente. O desempenho dele garantiu a permanência em 2011, mas em março uma proposta do Guangzhou Evergrande, da China, o levou de Porto Alegre.

“Se está no grupo do Grêmio é por ter meu aval. Se o jogador veio, não importa se e Série A ou B, tem meu aval. O único jogador que a diretoria me pediu foi o Beto. Espero que ele chegue e possa render, ajudar, em todos os sentidos”, declarou Renato.

Jael, atacante que deixou o Joinville no final do ano passado, foi o nome encontrado para ocupar uma das vagas do ataque. Aos 28 anos, o centroavante foi defendido pelo treinador com os números da passagem pelo Bahia.

“O Jael foi meu jogador no Bahia, fez muitos gols sob meu comando. Por onde passou faz gols e todo clube precisa de jogadores do nível do Jael. Um jogador que faz gols”, afirmou o treinador gaúcho.

Apesar das defesas públicas, Renato Gaúcho ainda espera por mais reforços. E de peso. Nas palavras do treinador, os nomes trazidos até agora foram compor grupo. A carência no ataque, diagnosticada ainda em 2016, segue.