Roger traça o perfil dos reforços para o Atlético: alto nível e experientes
Lucas Leiva, Elias e Jadson são alguns dos jogadores pretendidos pelo Atlético-MG para a temporada 2017. Nomes que se encaixam no perfil traçado pelo técnico Roger Machado para os reforços que ele deseja receber nos próximos dias. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o treinador evitou falar sobre qualquer atleta que não esteja na Cidade do Galo.
Questionado sobre os jogadores especulados, Roger apenas sorriu. Evitou dar qualquer pista sobre os possíveis reforços. Mas o técnico do Atlético falou sobre o que espera de quem for contratado pelo clube. A busca é por jogadores experientes.
“Não obrigatoriamente com essa idade (30 anos). Às vezes o jogador de 25 anos já é um jogador experiente, depende do momento em que ele começou a jogar em alto nível. Comecei a jogar com 18 anos e com 25 já era quase um veterano, por ter disputado muitas competições de alto nível. Então tem muito da vivência e da maturidade. Se ele jogou em alto nível, se jogou competições importantes, se esteve lá fora e jogou competições importantes. Então, a idade é um parâmetro para a gente diagnosticar e perceber a maturidade do jogador, mas não é a única”.
A escolha pelo jogador mais experiente tem uma explicação. Trabalhar com atletas que já disputaram grandes competições ou aturam fora do Brasil pode fazer a diferença quando se tem pouco tempo para treinar. De acordo com Roger Machado, trabalhar com jogadores já prontos pode fazer com que o time precise de menos tempo para chegar naquilo que o treinador deseja.
Experiência que ele viveu no Grêmio e vive no próprio Atlético. Quando assumiu o comando técnico da equipe gaúcha no final de maio de 2015, Roger encontrou um elenco de jogadores composto basicamente por atletas jovens, cerca de 60% com formação nas categorias de base do Grêmio. Já no Atlético, um elenco muito mais rodado. Vários jogadores acima dos 30 anos ou bem perto disso. A diferença é sentida durante os treinamentos na Cidade do Galo, como explicou Roger Machado ao UOL Esporte.
“A principal diferença, na maioria das vezes, é que a assimilação do que você quer é mais rápida. Principalmente quando você trabalha com jogadores que tiveram muita experiência internacional. O trabalho é facilitado. O que por você precisa de duas ou três sessões de algum treinamento para que seja compreendido (com jogadores mais jovens), na primeira ela já é assimilada (com atletas mais experientes). E um jogador alto nível sabe o que ele fez chegar no alto nível. Ele percebe rapidamente, dentro desses aspectos o que ele pode evoluir. Todo jogador, seja com 20, 30, ou 40 anos, o que estimula a estar em campo é perceber que existe alguma coisa que ele pode aprender e evoluir na profissão. E o trabalho fica extremamente facilitado”, contou Roger, sem descartar a importância de jovens jogadores, mas deixando claro que o trabalho no Atlético vai ser direcionado para contar com atletas mais experientes.
“O jovem te dá uma vitalidade incrível, ele dá a impetuosidade. Mas o jovem, por vezes, é também bastante ansioso. E isso pode atrapalhar em alguns momentos. A maturidade do atleta é bem perto dos 30. E a gente tem jogadores com esse nível”, completou o treinador atleticano.
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