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Boliviano diz que se salvou porque ficou em posição fetal na hora da queda

Erwin Tumiri, comissário de bordo, foi um dos sobreviventes do desastre em Medellin - Acervo pessoal
Erwin Tumiri, comissário de bordo, foi um dos sobreviventes do desastre em Medellin Imagem: Acervo pessoal

Do UOL, em São Paulo*

30/11/2016 00h05

O comissário de bordo boliviano Erwin Tumiri foi um dos seis sobreviventes da queda do avião que transportava a Chapecoense na madrugada de terça-feira (29). Ele disse que se salvou porque seguiu os protocolos normais de segurança, como ficar em posição fetal no momento crítico.

“Diante da situação, muitos se levantaram de seus assentos e começaram a gritar. Pus as malas entre minhas pernas para formar a posição fetal que se recomenda nos acidentes”, disse o funcionário. Tumiri não teve ferimentos graves e deu essas declarações a caminho de um hospital onde se recupera do acidente.

Além dele, outra comissária de bordo se salvou, Ximena Suárez, que também não corre risco de morte. Os outros sete membros da tripulação, como piloto e copiloto, morreram.

De acordo com Victoria Eugenia Ramírez, secretária de governo do departamento de Antioquia, Suárez relatou ter visto as luzes se apagarem no avião, mas não recorda de mais nada do acidente. 

Ao todo, 71 pessoas (jogadores, membros da comissão técnica e jornalistas) perderam a vida no acidente, um dos mais trágicos da história do esporte. A aeronave deveria ter pousado no aeroporto de Medellin, na Colômbia, onde a Chapecoense enfrentaria o Nacional pela final da Copa Sul-Americana. 

Além de Suárez e Tumiri também sobreviveram ao acidente os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann, e Neto, além do jornalista Rafael Henzel. Eles seguem internados em diferentes hospitais próximos de Medellín.

* Com agência EFE