5 motivos que fizeram Marcelo Oliveira cair antes da final da Copa BR
A derrota para o Grêmio, nessa quarta-feira (23), em pleno Mineirão, foi a gota d’água para Marcelo Oliveira na Cidade do Galo. O revés na partida de ida da decisão da Copa do Brasil, porém, não foi o único ponto que acarretou na demissão do treinador. Há outros fatores que provocaram a decisão tomada por Daniel Nepomuceno, presidente do clube.
O UOL Esporte faz uma lista com fatores que contribuíram para a saída do técnico do time de Belo Horizonte:
Série de resultados ruins
O Atlético-MG não vence um jogo desde 26 de outubro. O último triunfo foi diante do Internacional, na partida de ida pela semifinal da Copa do Brasil, no Beira-Rio. Desde então, a equipe disputou seis partidas e obteve quatro empates (Flamengo, Inter, Palmeiras e Santa Cruz) e dois reveses (Coritiba e Grêmio). A série em um momento decisivo acarretou em pressão sobre o técnico.
“Obrigações” ficaram mais difíceis
Após a derrota para o Coritiba no Couto Pereira, Daniel Nepomuceno afirmou que o Atlético-MG tinha a obrigação de se classificar para a fase de grupos da Copa Libertadores da América, o que só é possível permanecendo entre os três primeiros colocados do Brasileirão ou vencendo a Copa do Brasil.
A duas rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Galo tem cinco pontos de diferença para o Flamengo, terceiro colocado. Ficou mais difícil ultrapassar o time carioca na reta final da competição nacional. Na partida de ida da final da Copa do Brasil, os mineiros perderam por 3 a 1 para o Grêmio. O fator exige que a equipe vença por dois gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis em Porto Alegre.
Necessidade de “chacoalhar” elenco
A ideia de Nepomuceno ao demitir Marcelo Oliveira foi balançar o elenco após os resultados ruins recentes. O presidente acredita que a saída do técnico fará com que os atletas entendam o seu pensamento sobre a necessidade de obter títulos na atual temporada.
“A responsabilidade, agora, pelo título da Copa do Brasil e do G-3 é somente minha e dos jogadores. Não tem nenhum outro departamento para interferir a comunicação. A maioria dos jogadores conhece o Diogo, sabe do que ele é capaz”, afirmou.
“É um dia chato, talvez seja uma das piores funções do presidente demitir alguém. Os jogadores estão acostumados, não há tempo para ficar lamentando ou criticando. É reagir, mudar o que está sendo feito e reverter a situação na Copa do Brasil”, acrescentou.
Treinamentos ultrapassados
Uma das críticas ao trabalho de Marcelo Oliveira é o método de trabalho do treinador. Durante a passagem na Cidade do Galo, as atividades costumavam ser fechadas. Contudo, nos bastidores, há quem demonstre indignação com os exercícios feitos. Os trabalhos táticos eram raros. A comissão técnica se baseava em treinos de fundamentos, como finalizações e passes. Os lances de bola aérea também eram frequentemente treinados.
Ausência de padrão de jogo
As críticas a Marcelo Oliveira foram devido à forma de jogar da equipe. As ausências de jogadas e de padrão de jogo culminaram em críticas por parte da torcida e da própria diretoria. Daniel Nepomuceno, inclusive, reconhece que o time não vinha jogando bem sob a batuta do agora ex-treinador.
“Ele chegou a uma final da Copa do Brasil. Eu não sou do tudo ou nada. Ele ganhou as últimas Copas e o clube estava disputando até três rodadas o Campeonato Brasileiro. Você não pode ser irresponsável de a partir do momento que não está 100%, arrancar o treinador. A culpa é de todos, não só do presidente. Houve contusões uma atrás da outra. Isso atrapalhou, sobretudo quando o Marcelo chegou", declarou.
"A gente está vendo o processo. Ah, demitiu, mas demitiu tarde, ah, mas demitiu cedo. Não é simples assim. Nunca é 100%. Para quem acompanha futebol há tantos anos como vocês não é fácil", completou.
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