"Não tenho nada a temer", diz Romário sobre Lava Jato
O senador Romário (PSB-RJ) divulgou nota oficial nesta sexta-feira (18) reafirmando sua inocência após a divulgação no Blog do Juca de que seu nome aparecerá no acordo de leniência da Odebrecht, em gestação no âmbito da Operação Lava Jato.
"Não tenho nada a temer", afirmou Romário, que preside no Senado a CPI do Futebol.
Em junho, reportagem da revista Época publicou a informação sobre o suposto montante de R$ 100 mil de caixa 2 repassado pela empreiteira para Romário, que negou ter recebido qualquer quantia da Odebrecht.
Agora, segundo informou Juca Kfouri, Romário estaria como um dos beneficiados pelo caixa 2 da maior empreiteira do país na delação premiada de Marcelo Odebrecht.
"Há um tempo, procurei espontaneamente a Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Também entreguei meu sigilo bancário, para comprovar que não recebi nenhum centavo de dinheiro ilegal durante a minha campanha, assim como meu sigilo telefônico. Volto a afirmar que não conheço, nem nunca falei com Marcelo Odebrecht", explicou Romário em nota.
"Todos esses documentos já estão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF) e eu aguardo com tranquilidade o final das investigações. Certo de que todas essas tentativas de manchar minha reputação não prosperarão", acrescentou o senador.
Confira a nota oficial de Romário na íntegra
Só para esclarecer alguns fatos aqui. Há alguns meses, noticiaram que eu havia sido incluído na Operação Lava Jato, após meu nome ter sido citado em uma troca de mensagens de uma pessoa ligada à Odebrecht. A informação é que teriam doado, a título de caixa 2, R$ 100 mil à minha campanha. Sem nenhuma novidade, foi novamente veiculada uma nota sobre o assunto hoje. Então, eu vou atualizar as informações aqui para vocês. Como não tenho nada a temer, já há um tempo, procurei espontaneamente a Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Também entreguei meu sigilo bancário, para comprovar que não recebi nenhum centavo de dinheiro ilegal durante a minha campanha, assim como meu sigilo telefônico. Volto a afirmar que não conheço, nem nunca falei com Marcelo Odebrecht ou com seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior. Todos esses documentos já estão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF) e eu aguardo com tranquilidade o final das investigações. Certo de que todas essas tentativas de manchar minha reputação não prosperarão.
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