Empresa cobra R$ 7 milhões de WTorre por sistema de segurança do Allianz
A WTorre enfrenta mais um problema na Justiça. O UOL Esporte teve acesso ao processo que a Siemens, empresa alemã que prestou serviços de segurança e tecnologia no Allianz Parque, alega que R$ 7,3 milhões não foram pagos, e cobra o valor da construtora.
Os contratos chegam a R$ 43 milhões de reais, entre cabeamento, internet, câmeras, telão e reconhecimento facial.
O Allianz Parque possui um dos sistemas de segurança e tecnologia mais modernos dentre os estádios brasileiros, mesmo antes das instalações das novas câmeras nos camarotes da diretoria do Palmeiras.
Na ação, a empresa apresenta acordos firmados com a Real Arenas, braço da WTorre responsável pela administração do estádio do Palmeiras.
Dentre os serviços prestados estão instalação e comissionamento de sistemas de telão; ring de leds, bms, cftv (câmeras); reconhecimento facial; catracas, controle de acesso público, controle de acesso privado; som, digital signage, iptv, monitores para digital signage e cronometria; rede, telefonia, wi- fi público e privado, cabeamento estruturado e outros.
A WTorre já se defendeu no processo, e acusou a Siemens de arriscar o vazamento de dados sigilosos do sistema de segurança do estádio; o contrato assinado entre as empresas detalha todos os equipamentos contratados e instalados. Por esse motivo, a construtora pediu que a ação corra sob sigilo.
A construtora da arena palmeirense também alega que a Siemens calculou os valores devidos de forma excessiva, e que eles não deveriam ultrapassar os R$ 6,6 milhões; o posicionamento da empresa, pedido pela reportagem do UOL Esporte, reforça estes argumentos.
“A WTorre questiona alguns pontos alegados pela Siemens e está contestando essas questões nos canais competentes”, enviou a empresa, por meio de uma nota.
Câmeras adicionais geraram polêmica
Ao longo das últimas duas temporadas, o sistema de câmeras do Allianz Parque foi importante ao identificar torcedores envolvidos em confusões e tumultos e apresentá-los às autoridades, reduzindo penas impostas ao Palmeiras na Justiça Desportiva.
Após confusão entre o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, e flamenguistas no confronto entre as duas equipes pelo Brasileirão, a WTorre instalou novas câmeras, desta vez dentro do camarote do alviverde.
A mando da diretoria, funcionários do clube reagiram bloqueando a visão das câmeras durante as partidas contra Grêmio (Copa do Brasil) e Sport (Campeonato Brasileiro).
WTorre atravessa problemas judiciais
A cobrança não é a única sofrida pela construtora, que é alvo de diversas execuções de fornecedores já Justiça – mais de 20 ações. Em 2015, a empresa chegou a receber pedidos de falência, e, em março deste ano, estudou vender sua participação no Allianz Parque.
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