Revista acusa R. de Andrade de fraudar ata no Corinthians; Presidente nega
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, se manifestou por meio de nota oficial sobre a reportagem da "Revista Época". Na publicação, o dirigente foi acusado de ter fraudado uma ata da reunião no clube que favoreceu a construtora Odebrecht.
Na ocasião, em 5 de fevereiro de 2015, dois dias antes de ter sido eleito presidente do Corinthians, Roberto de Andrade assinou a ata da reunião como presidente do clube - naquele momento, Mario Gobbi ainda era o responsável pela função. Entre as decisões tomadas naquele momento estava um aditivo ao contrato de construção da arena com a Odebrecht.
De acordo com a publicação, Roberto de Andrade concordou em dar maior prazo para a conclusão das obras. A decisão também garantia que a construtora não devia mais nenhum valor à Arena Corinthians.
A reunião também permitiu que a BRL Trust, empresa que comanda o fundo de investimento imobiliário que administra a Arena Corinthians, alterasse os contratos relativos ao financiamento da construção com a Caixa, por meio de aditivos.
Na nota oficial, Roberto de Andrade negou ter fraudado qualquer documento "seja em relação ao Corinthians, seja em sua vida pessoal ou profissional". O mandatário afirmou que no momento da assinatura da ata da reunião já estava no exercício do mandato e que a reunião não aconteceu presencialmente.
Confira a nota oficial do Corinthians:
O presidente Roberto de Andrade Souza vem a público esclarecer que jamais fraudou qualquer documento, seja em relação ao Corinthians, seja em sua vida pessoal ou profissional. A ata mencionada na matéria da Revista Época se refere a uma assembleia do Arena FII realizada na sexta-feira, dia 05/02/15. A eleição do Presidente Roberto ocorreu em 07/02/15. Quando a ata foi lavrada, o Presidente Roberto já se encontrava no exercício de seu mandato. Os temas objeto da ata já haviam sido previamente alinhados entre as partes, de modo que sequer houve reunião presencial, como é comum nesses casos. A ata foi elaborada pela BRL Trust, administradora do Fundo, e posteriormente encaminhada para assinatura do Corinthians e da Odebrecht.
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